Tantas vezes me senti sozinho
E então vieste tu, como antes
em delírios de carinho
Rompeste instantes
Refém entregue
Ao teu coração
Tudo em mim segue
A tua razão
Roubaste me o ar
o coração, o amor
O resto acabei por dar
Sem medo de vir dor
Sinto o eterno
E que nada vai acabar
Do verão ao inverno
So te consigo amar
Queria ser imortal
Para tudo manter
E a morte não ser fatal
E nada de ti perder
Guardo no peito a chama
E irá sempre ouvir
A minha voz que ama
E te quer sentir
Amar-te é além
É ter uma confusão de palavras na garganta
è ter no coração tudo vezes cem
O instante que espanta
Guardar-te comigo
E o medo de fugires
São duas incompatibilidades que consigo
Pois basta sorrires
Chorar por ti
já é habitual
Por estares aqui
Neste lugar especial
Que conclusão?
Não sei...não descrevo
Está no coração
E só a ti te devo