QUE MUDANÇA!
Ajoelhada ela implorava.
A um deus que ela nem acreditava.
Pedia, chorava.
Será que de repente passou a crer?
Quando lhe veio o sofrer...
Ela que dizia não ter fé.
Repetia.
Javé, Javé, Javé.
Eu a vi transfigurando.
Mudando.
E fiquei olhando.
Por que ela estava ali implorando?
Deus a estava escutando?
Ele sempre nos ouve.
Até quando nem queremos lhe falar.
De repente.
Será que de repente aquela mulher passou a acreditar?