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Entre as grades douradas da inspiração...
Vago num mundo de sonho e mistificação,
Minha mente, um livro aberto nos tempos,
Meu corpo, uma maresia de sentimentos
Versos soltos, libertos, em sua demência
Sob o papel, subjugado por a alucinação,
Mãos soltas, carentes na plena cadência
De tua presença... no silêncio da emoção
Entra as grades da tua frenética poesia...
Venturas sem fronteiras, imune à censura;
Lago de sentimentos, um vão que me sacia
Entre os muros do meu coração sem fissura
Descarrilado amante, sou escrava carrente,
Mistificando o tempo no fascínio do vento,
Prisoneira e cativa... sou a alma carecente
Longe da burocracia, despida nesta poesia
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Sept. 2008 ** Salomé Copyrighted MK
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiastranscendentais/1176487
Comentários
DIRCEU/MARISA. Permita-me adicionar o 5º voto nesta bela poesia
Permita-me adicionar o 5º voto nesta bela poesia.
Parabéns