É no luar que te vejo,
Na luz das estrelas que te revejo,
Contemplo assim essa face perdida,
Escondida mas nunca esquecida,
É o encanto, o meu encanto,
O desejo e o espanto.
São só mais palavras em silencio,
Guardadas assim por alguém,
São gestos simples de quem não vê o que sente,
Que procura em cada estrela uma cadente,
Que espera pela sua vez de pedir um desejo,
De ver nele o teu beijo,
E esperar assim pela noite
Por noticias tuas na saudade deste beijo.
É a lua que me diz o que será num lampejo
O olhar do desejo.
A certeza de um amor à espera de um sinal,
De um sinal de um beijo.
É no luar que te vejo
Data de publicação:
Quinta-feira, 23 Fevereiro, 2006 - 01:14
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