Escuta a chuva que cai lá fora.
Sim, está refrescando o clima.
Corpos quentes, agora molhados;
Deslumbrando a arte do corpo enxaguado.
Escuta a chuva, ela vem com violência,
Anda carente de carícias, tão só, tão solitária.
O vento finalmente surge para fazer companhia.
Vai acalmando a trovoada que também faz presença.
O vento se dissipa e a trovoada ganha campo.
A chuva não gostando muito da gentileza da trovoada
Vai diminuindo a intensidade, obrigando a parada dos trovões.
Trovoada triste desiste de mostrar a sua grande fúria.
Escuta a chuva, ela surge entre as colinas.
Ela vem tranquila, é passageira, é vitoriosa na batalha.
A chuva dá trégua, não é necessário destruir uma cidade.
Tudo volta à normalidade, a chuva se despede.
Um belo clima para se amar, num lugar só nosso.
Estar nos braços do amor se aquecendo,
Se sentir protegida e dormir sobre o ombro másculo;
Mas tudo tem o seu tempo e momento.
03.04.2007
Escrito por Graciele Gessner.
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