UM PÔR-DO-SOL QUALQUER
Sento-me a um pôr-do-sol qualquer.
Para admirar.
Para lembrar.
Para pensar.
No passado tão distante.
Nada mais será como antes.
Mas era tão bom olhar o sol morrendo.
Você me envolvendo.
Tardes de minha vida que não esquecerei jamais.
O passado não volta mais.
Mas eu guardo a sensação.
Da sua mão.
Correndo na minha face, no meu ombro.
Descendo, descendo...
A tarde ia morrendo.
E eu nos seus braços parecia que ia nascendo.