CAVALGAS
Na madrugada te chega um sedoso cabelo.
E agarras.
Cavalgas a pêlo.
Cavalgas.
Ruas, luas, duas...
Duas mãos agarradas.
Estradas.
Picadas.
Na madrugada a trote largo.
Cavalgas.
O mundo é vago.
E o sedoso cabelo te preenche as lacunas.
Te direciona para as dunas.
E vais... vais.
E queres mais.
Mais.
Enfim descansas...
Em paz.