Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura:
Tu és doce atractivo, ó formusura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n'alma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abismou na lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765 - 1805)
Comentários
bela poesia
Linda mesmo essa poesia veja pelo ano que ela foi produzida e encanta ate aos dias de hoje
Tudo Na Vida Passa Como as MÚSICAS e a grandes celebridades, vida simplesmente cante fibre e torça sempre por você pois viver e um livro de HISTÓRIA