Não faço poesia
Para o meu próprio gozo.
Existe algo de magia no jogo poético
De solidariedade
De mentiras e verdades
Para que todos a possuam.
Não quero imitar
Mas o que fazer
Se a poesia me invade
Com a voz dos seus ídolos sábios
Que hoje apenas existem
Por causa de suas palavras.
E o que serão de minha palavras?
Elas merecerão permanecer?
Me entrego a poesia
Pois invejo a sua imortalidade.
Invejo de forma sadia,
Eu prefiro ser finita
Para o bem da humanidade.
Eternidade
Data de publicação:
Quarta-feira, 16 Abril, 2008 - 17:37
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