Óh! doce e cálida noite
Murmúrios houve…
Gritos… meu grito
Era meu canto estridente
Quando teus dedos
Descobriam fios, caminhos
Dantes por mim desconhecidos
Ou esquecidos…
E num bailado arqueante
Meu corpo contorcido e amante
Sulcando ainda o teu, rejuvenescido...
Mas ainda rufante, querido
Nossos ais escalando, voando
Vinham e iam como num porto
de abrigo!...
Oh doce e cálida noite
Gemidos houve…
Gritos… meu grito
Símbiose! Não é palavra é sentir
E é também o verbo amar!...
JoaninhaVoa, "In Vidas"
(2008/03/30)