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Há alturas na vida
Que não devemos ter ninguém
Há caminhos que devemos percorrer
Sozinhos acompanhados de nós
Quando o emaranhado de duvidas
Na personalidade nos enche as mãos
De vazio num vácuo congestionado
E o tempo que vivemos
É a demora para nos conhecermos
Dos outros apenas conhecemos
Pequenas migalhas do seu miolo
Da alma que a eles pertence
As atitudes apenas expõem
O que desejamos perder ou encontrar
Sem nunca descodificar quem somos
O ser que o espelho nos exibe
Não passa de um reflexo
De uma imagem ao acesso de todos
O ser que somos nós
É reflectido no olhar
Com ricochete no coração
Onde tantas e por tantas vezes
Nosso ego distraído não se reconhece
Julgamos existir como adormecer
A bordo de um barco á deriva
Entre uma tempestade de sonhos
Comentários
P/Henrique Fernandes, de JoaninhaVoa
Olá
Henrique!
Gostei de ler suas palavras de raciocíneo claro e translúcido... onde existem chamadas de atenção de forma moderadora
bem ao estilo que nos vem habituando!
Feliz Páscoa!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa