À BEIRA DO PENHASCO
Eu era uma menina.
O cacto nascera ali.
À beira do penhasco.
E floria.
Como ele floria!
Meio que me arrastando até ele eu ia.
Ia sorrateira.
Como era arteira!
De ir até lá colher as flores minha mãe me proibia.
Ela dizia que até risco de vida eu corria.
Mas a beleza das flores me seduzia.
E mesmo com medo eu ia...
Eram lindas as flores que ali nasciam.
Ainda mais belas porque eram proibidas.
Parece que convidavam a serem colhidas.
Comentários
Para Sonia Delsin...
Ah...menina...
Quantas flores deixei de colher porque me falavam que era perigoso...
Queria ter tido esta coragem e colher todas as flores que eu gostasse...pena que o tempo passou e a minha juventude se foi, mas...só agora tenho a coragem de colher estas flores proibidas...sempre com um pouco de receio, mas não deixo de colher e sentir o perfume e a beleza que elas me oferecem.
Linda poesia...
AMEI...
Beijo
Ro.
PoderRosa...o poder da mulher...
PoderRosa...o poder da mulher...