Sou contraditória dentro das palavras
mortas, vazias,
da lágrima do culpado
da benção do inocente.
Dentro do meu castelo
sou o fantasma que teve medo.
Medo da morte.
Arrasto as correntes
tento escapar das masmorras
das janelas com grades.
Meu corpo estremece em convulsões,
minha alma parte em busca das paixões
perdidas.
Do outro lado da lágrima
está a mão estendida
mas inalcançável.
Quantos infernos terei que suportar
nesta invisibilidade psíquica?
Myrian Benatti
Comentários
DIRCEU / MYRIAN voto
Acho linda e interessante essa sua capacidade de fazer poesia, utilizando teus conhecimentos de psicologia.
Elas ficam ótimas.
Sugiro que você fale mais além da Adrenalina, de outros hormônios que participam das atividades eróticas.
Parabéns.