Às vezes te espreito perto de sua casa,
E ao saíres, propositadamente te encontro por acaso
Simplesmente estava de passagem.
Às vezes deixo, sem querer,
Minha mão tocar a sua de propósito.
Um simples choque casual do destino.
Às vezes saiu para caminhar,
No mesmo horário e local que você por pura coincidência.
Afinal que mundo pequeno é o nosso hein?
Às vezes deixo-me sentar ao seu lado involuntariamente,
Também todos os outros lugares vagos situados longe do seu lado são impróprios.
Às vezes consumido pela monotonia,
Vejo-me riscando por acaso um papel qualquer
E logo após, coincidentemente,
Deparo-me com seu nome centralizado num belo coração.
Isso sempre acontece, mera sorte na combinação dos riscos.
Sonho todas as noites com você por acaso.
Penso em você todo instante por acaso.
Afinal não é por acaso que te amo de propósito.