Há um veneno
em minhas veias
Que embriaga minha alma
Fez meu coração em teias
E do meu sangue tirou a calma
É um venero, é um vicio.
Sem antídoto,
Um feitiço!
É um veneno que queima
Que amarga
Embriaga
alucina
contamina
Todo o meu viver
Na boca ainda sinto o gosto
Do veneno doce que você deixou
Agora, sem ver seu rosto
Só seu veneno restou.
E no meu peito o sufoco
de um veneno que mata aos poucos
E morrendo estou devagar
Sem você para me salvar.
(Sirlei L. Passolongo)