De um amor nada se sabe, apenas se sente. Quando se tenta descrever há sempre algo que é esquecido e por mais palavras que se possam escrever essas mesmas palavras nunca vão fazer jus a esse sentimento. Tão forte tão desconhecido que ninguém consegue dizer concretamente o que é, como é. Todas as palavras que eu possa escrever vão ser meras aproximações. Pois um amor não se escreve, um amor simplesmente sente-se, partilha-se, descobre-se, um amor dá-se…A pessoa que o recebe pode-o não sentir, se o não sentir não vai saber o que é. Se amar essa pessoa de volta ai sim vai saber o que é o amor, aquele que lhe deram e aquele que dá em retribuição. O amor surge, surge do convívio, do conhecimento, da paixão, dos laços que se criam e se constroem, surge de tantas coisas mais, surge aqui no peito. Quando surge rapidamente toma conta e tudo o que se possa fazer e sentir a partir dai é especial, diferente, único. Por causa do amor surge também a saudade, aquela necessidade de estar perto, ver, sentir, tocar e voltar a amar. Como é bom por um fim as saudades e abraçar outra vez a pessoa amada. Será que a saudade dá um gosto especial ao amor? O faz crescer, o torna mais vibrante e intenso? A saudade dói, deixa um coração só e triste e infelizmente faz parte, faz parte da vida de um amor, um amor qualquer, o teu, o meu, o nosso amor.