Dois Corpos
Dois corpos desnudados,
Sem o mínimo pudor,
Procuram, desenfreados,
Os caminhos do amor.
Seus lábios se procuram,
Suas línguas se estreitam,
Suas púbis se torturam,
Os seus sexos se deleitam.
Dois corpos se fundem
Como se fossem um só,
Por vezes se confundem.
Pernas e braços entrelaçados,
Como num estranho nó,
Acabam por adormecer, saciados.
Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/09/18
Comentários
Graci *** Homem Martinho
Olá, poeta!
Amei o seu poema, que transcreve uma sensualidade de dois corpos, de duas almas que se amam... hummm que gostoso amar!
Belíssimo! Parabéns!
Abraço gracioso,
Graciele.
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Graciele Gessner.