Não, nunca mais perguntem-me sobre amor.
Descobri só agora que esse tal de amor é tão efêmero como o orvalho deitado na pétala da flor em noites frias.
E que o tempo e a distância são sóis de manhãs eternas.
Fazer o que ?
Viver é o que me resta. Quem sabe eu me acostume ou quem sabe numa noite qualquer orvalhe-me um amor, imune ao sol das manhãs.
Varley Farias Rodrigues