Eu procuro a rima
nas entranhas do meu ser
nas alegrias de sentir a vida
de te chamar... querida
de poder te amar, tocar, te ver.
Eu procuro a rima nas ambiguidades
no abismo do meu coração
na rouquidão doentia da minha voz
nas palmas das minhas mãos.
Mãos que tocam teu corpo quente
que se torce feito serpente
e geme tão inocente
na loucura deste amar.
Se mil vidas eu viver
mil vezes quero morrer
te amando por todas as noites
e morrendo com você.
Alexandre