Poemas

Foto de Paulo Gondim

Remorso

REMORSO
Paulo Gondim

Sabe-se lá por onde andas
Já que se apagou a chama
Que no peito se fazia em fogo
É sentido já o fim do jogo
Foi em vão me dizer que me ama
Diante de tantas inverdades
As poucas possibilidades
Já se esgotam. É chegado o fim.

Mas foi sempre assim
A dura e triste realidade
Que foram meus dias contigo
À sombra do medo e do perigo
Faltou amor. Faltou coragem
Melancólico fim dessa viagem

Mas não te esqueço, é tudo real
Como não me esqueces, é igual
Apenas jogastes fora o que foi belo
E agora por caminho paralelo
Eu ainda busco te ver
Da mesma forma que tentas te esconder
Mas não consegues. Finges.
E haverás de purgar a tua culpa
No remorso que ora te atinges.

Foto de luzJr

Primavera

Primavera

Paciência companheiros, a primavera está bem próxima
Se prestásseis atenção, podeis sentir a flagrância da vitória.
Não se preocupem, pois se refrescarão no lago do sucesso
E a luz do sol refletirá o suor de tua face de tal forma que parecereis forjados com ouro e fogo.

Acalmai os vossos corações que batem como tambores de guerra;
pois o fogo do verão já se exauriu;
o frio mortal do inverno não prosperou;
continuastes a prosseguir para aqui chegar.

Decidistes vir para cá e lutar
viestes sozinho; mas aqui se tornastes milhares
A dor e as alegrias foram compartilhadas
Fizestes um só corpo e alma.

Mas, lembrem companheiros:
A primavera ainda não chegou...
Não baixeis vossas armas e continuais juntos
esta batalha está quase em fim.

Foto de luzJr

Pai

Olhei para cima e ti vi
eu era tão pequena e você um gigante,
de modo que teu peito era ninho
e o braço apoio que me guiou nos primeiros passos

Olhei para o lado e ti vi
eu pensei que estava sozinha;
mas você estava comigo
éramos equipe, pai e amigo

Olhei para frente e segui
projetei-me, fui além; corri;
caí – pensei que ficaras para trás, distante...
mas, você ainda estava comigo gritando para eu levantar

Olhei para trás e não ti vi
vi lembranças, senti saudades
fiquei triste
e chorei

Olhei para dentro de mim e...
te encontrei, em minha alma, meu coração
e sorri;
você não se foi, mas vive dentro de mim

Tua vida vive em mim
quem me ver, verá tua luz; e
sendo assim, brilharei para todos verem você sorrir.

Foto de jorge luis de oliveira

MÃO NA CONSCIÊNCIA

MÃO NA CONSCIÊNCIA
Comp. Jorge Luis de Oliveira, Alegre – ES, 19/09/2014

Óh meu Deus, como está a vida
A natureza não aguenta mais
Estão matando e destruindo tudo
Exterminando até os animais.

O amanhã pra nós será sombrio
Nosso planeta não vai aguentar
Coloque a sua mão na consciência
Ou eu não sei onde isso vai parar

Desde moço eu já escuto falar :
Cuidar bem da natureza é nossa obrigação
A ganância e o dinheiro vão acabar com tudo
Trazendo seca, doença, lixo e poluição.

A nossa água fresca está acabando
Os nossos rios e nascentes já não tem mais vida
Eu só quero ver na hora que o dinheiro
Quiser comprar, porém, não encontrará mais comida

Foto de Paulo Gondim

Renúncia

RENÚNCIA
Paulo Gondim
26/11/2014

Eu sei de teus desejos
Quando senti o sabor de teus beijos
E desvnedei teus segredos
Quando me abriu a alma
E vi que tua falta de calma
Faz a angústia de teus medos

Mas é só um coração sofrido
Por muito tempo reprimido
Que se nega ao amor
E nesse dissabor
Te tornas fugidia
E uma simples fantasia
Te causa grande dor

Quem se aproxima, espantas
Perde oportunidades tantas
De amar e ser querida
Repeles quem te dá guarida
No claustro de tua loucura
Cavas a própria sepultura
E viva, enterras tua vida.

Foto de Paulo Gondim

Lições do tempo

Lições do tempo
Paulo Gondim
26/11/2014

O que se aprende com o tempo
Se as lições são sempre reais
Nelas não há fantasias
A lições do tempo são frias.

Mas é preciso aprender
Nelas não há disfarce
E o tempo não espera nosso viver
Com o tempo, tudo é face a face

E o tempo cobra e não espera
Ele passa de forma invisível
Sem aviso, do que seja possível.
Ele passa. É imprevisível

Mas o tempo serve de remédio
Quem sabe esperar atinge a calma
O tempo cura as feridas da alma
E um desamor que nos faz sofrer
O tempo nos faz esquecer.

Foto de Siby

Sintonia

Sintonia

Quando existe sintonia...
É só em alguém pensar,
E esse alguém chegar
E ambos sentir alegria.

Quando existe sintonia...
É conseguir adivinhar
O que alguém quer falar
Pensamento em harmonia.

Quando existe sintonia...
É alguém um sorriso soltar
E um outro sorriso voltar
É um momento de euforia.

Quando existe sintonia...
É um lindo sentimento no ar
Afinidades e desejos de amar
Envoltos na mesma magia.

(Siby)

Foto de Paulo Gondim

Conforto

Conforto
Paulo Gondim
20/11/2014

Sigo por vias indecisas, alhures
Como vaga-lume na escuridão
Minha presença pouco importa
Sou apenas mais um na multidão

Falta-me o carinho que foi seu
O afago, o afeto, você por perto
Preenchendo meu ego
E agora me apego
Na sua saudade
Esse fardo que carrego

Mas fico por aqui e ali
Esperando você passar
Mesmo em sonho
Sei que vem
E me vejo além
De sua vontade
Só uma possibilidade
De que seja meu bem

E mesmo que não veja
E por lá sempre eu esteja
Fujo de sua ausência
E nessa impaciência
Meu pensar viceja
Quero ver você
Me conforta, apenas, querer

Foto de Paulo Gondim

O homem e o tempo

O HOMEM E O TEMPO
Paulo Gondim
19/11/2014

Seguimos incertos em nossa caminhada
Na rotina diária de nossos dias
Apegados ao futuro, que ainda nem chegou
Esquecidos do hoje e lembrando o ontem que já passou

E o hoje? Quando vemos, já é passado, ficou para trás
Nossas ocupações nos tomam por inteiro,
Não há tempo para nós
O futuro primeiro

E o homem questiona sua origem. De onde vim?
Para onde vou, o que faço, o que sou?
E o tempo passa lento, mas passa
Viver? Quem dera....
E por mais que se faça
Ele, o tempo, não espera

E em meio a tantos cuidados, o homem só
Se sente só. O tempo não lhe traz companhia
É preciso correr, juntar, amealhar
E nessa porfia, esquece de amar

E esse mesmo tempo, lá na frente, lhe faz pensar
No que correu, no que ganhou, no que não viveu,
Não se entregou, não se afeiçoou, não se doou
E agora chora, triste, porque não amou

Foto de Paulo Gondim

Saudade fria

Saudade fria
Paulo Gondim
17/11/2014

A inquietude de meu pensamento
O pulsar acelerado de meu peito
Um sonho desfeito
Um descontentamento

São assim meus dias sem ti
A lembrança boa de teu beijo
O despertar de meu desejo
De tudo que contigo vivi.

As noites são longas e o frio doído
Me fazem perder o sentido
E o sono não vem
E meu pensamento foge
Viaja por estanho caminho
À tua procura, sem fim
E me vejo mais uma vez assim
Desoladamente sozinho

Aí, me vem a lembrança de teu sorriso
Que me levava ao céu, ao paraíso
Quando me envolvia em teu abraço
Me fazia esquecer o cansaço
Era tudo o que tinha e agora preciso

Mas tudo acabou e você partiu
Um adeus frio e curto se ouviu
E seu vulto apagou-se na curva do rio
E me restou a mágoa, a dura realidade
A perda sem qualquer possibilidade
De reaver seu amor, sua companhia
Me restou apenas a saudade dolorida e fria

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