Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de Edigar Da Cruz

Amor No Jardim

Amor No Jardim

No amor liquidifico os sentimentos,..
Do paradoxo da metade felina,..
Da metade mulher,..
No Jardim do Amor,...
Uma magia de feitiço,..
Depois de tanto tempo esperar,..
Um sorriso veio ao encontro no jardim,..
Aflora a ele com todo calor do amor,.
Do sorriso rico, maravilhoso,..
De olhos e pele bacana,..
De encantar os sentimentos
Um jardim um feitiço de felina,.
Um corpo de feitiço de mulher de encanto,..
Da magia púrpura da paixão,..
Que belo tipo flash!
De se guarda a lembrança
Beleza maravilhosa feita á um cordel,
Lindo e perfeito apaixonado,..
Do encontro de sintonias dos pássaros,..
Cantando livremente ao jardim do amor,..
Se liquidificando todo amor incumbido..
O sentir o prazer das vontades,..
Da sede saciada todo prazer desejado,..
E pele e vontade,..
No encontro de amor,..
No jardim das vontades

Autor: Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

Com o Amor

Com o Amor !!!!Se Deseja a Amar Mais

Disse Certa Vez o Grande Fernando Pessoa

“” Amor como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar,..

Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te te- amo “”

. Olho ao olho,. Nó sorri quase atoa,..

Da mente que voa livre e se vaga atoa,...

Dos toques de carinhos do sorrisinho meigo, perdido...

Do jeito curioso das outras pessoas veem...

Do suspirar fundo para o nada,..

Aquela pessoa que veem a mente feito um contato imediato,. De primeiro grau..

O contato exato do outro em contato, automático imediato,..

Do amor que não se brinca que se sente a fundo da alma e do coração algo surreal,..

Do amor de envolvimento que não é a perfeito (A)

Que na outra visão e toda atrapalhado como todo carinhoso do jeitinho de ser,...

Um aviso um contato junto ao coração,..

Que conexão gostosa de sentir,..

Tipo de princesa

De um tipo de sonho perfeito, de conto de fadas do encarte perfeito criado por ser maior feito uma magia de um grande mago do amor,..

Do encara a pessoa com sinceridade

Com toda verdade dentro si, chamando amor de verdade de um porto de amor seguro,..

Exaltando todo carinho da outra pessoa, com muita afeição da paixão,.

.Do amor do coração.

De ancora um coração em um porto seguro,..

A vida pode ser curta mais a vontade amar é maior sendo aquele contato imediato feito poema em pele de magia de maravilha

Não brinque com o amor está a ele ,..

O amor e lição da alma e do coração que se amam de verdade.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Graciele

Quando comecei com minha participação no site Poemas de Amor, graças ao meu amigo Caio Eduardo de Lima, a quem sou muito grato, não imaginava que o blogue faria parte da minha vida de maneira tão forte quanto hoje. No começo, eu colocava os textos mais para ter um lugar onde salvá-los sem os perder. Nunca tentei escrever com algum tipo de compromisso embora também nunca escondesse as opiniões que eu possuía. Assim meus textos alcançaram alguma repercussão.

Com essa repercussão, vieram as críticas. E elas eram especialmente feitas por Marcelo Rosembrock. Uma figura ainda mais polêmica, autor de poemas pornográficos. Eu estava em um momento em que mostrava mais a minha veia politizada nos meus escritos. O colega não gostou. Mandou-me um comentário depreciando meu texto. Fiquei realmente triste, mas o respondi sem rancor. Deu certo. Ele acabou advertido pela nossa administradora Fernanda Queiroz e com o tempo deixou de escrever no site. Naquela época que me incentivou a não desistir foi Graciele Gessner.

Graciele, a moça de Timbó. Escritora de primeira grandeza. Seu estilo é de uma qualidade invejável, sem contar no rigor com o qual aplica as regras da nossa língua. Ela, mesmo distante mais de setecentos quilômetros da capital paulista, esteve presente na minha vida como pouca gente antes. Graciele usa a internet para disseminar cultura, informação, solidariedade. Logo é impossível não admirá-la. Ela não só me ajudou como contribuiu para que o Allan Sobral e a minha mãe Alexandra Lopumo viessem a exibir suas excelentes criações ao criarem seus próprios blogues. Conheci o texto de outras pessoas fantásticas, como a Marilene Anacleto e a Josi Rebouças. Mas a Graciele sempre foi quem me arrebatou e quem sempre me serviu de exemplo para melhorar meus escritos. Não sei se o resultado foi o melhor, já que eu não me policio e muita vezes exagero entrando por caminhos onde não devo. De qualquer forma acho que vale a tentativa. Tenho certeza que a minha referência é inigualável.

Recentemente, Graciele foi mãe. Diminuiu a freqüência de suas postagens, o que é evidente, mas os poucos textos que ela publicava revelavam que ela passava por dificuldades. Quanto a elas, digo que a mãe de um príncipe só pode ser uma rainha. Graciele, em seus comentários, me chama de ‘Nobre Cronista’, um título que aceito sem nenhum jeito, já que seria muito mais bem aplicado a ela. Eu queria escrever igual à Graciele. Falo isso para a minha mãe, para a minha namorada Tereza, para o “rebelde” João Hesed que não toma coragem e coloca seus textos no site, enfim, para o mundo

todo. Não tenho a menor vergonha de admitir. Graciele é a pessoa com mais talento que conheci na minha vida.

Nunca estive pessoalmente com ela, e acho que nunca vou estar. Mas por quantas vezes eu puder vou homenageá-la. Graciele é a prova viva de que existem pessoas de valor nesse pequeno e conturbado planeta. Tornam-se desnecessárias as citações, diante de seu brilho como artista. Obrigado por tudo, Graciele, você merece toda a felicidade que houver.

Eis o meu singelo agradecimento.

Foto de Izaura N. Soares

O Sentido Aflorado

O Sentido Aflorado
Izaura N. Soares

Absorvo o meu próprio respirar...
Sinto o meu corpo no cio
Envolvo-me na fragrância do luar,
Enquanto na noite; o desejo, o arrepio.

Extenso brilho sobre o mar
Clarão no céu de luzes a reluzir
Circula uma estrela a brilhar,
No anoitecer; do amor a seguir.

Aflora o sentido de o meu ouvir,
Faz bater forte o coração
E no céu, a voz a sacudir
O meu amor com emoção.

Tudo agora faz sentido... Eu posso sentir
A sensualidade do meu corpo em brasa,
Mesmo sem ti eu vivo a sorrir
Como um pássaro a bater asa.

Foto de Nailde Barreto

Marés do Amor.

O amor gosta de ser vivido,
Então, porque insistimos em pensar e sofrer?
O amor é fogo,
Então, não se proteja, se deixe queimar até ebulir...
O amor é oceano,
Então, porque remar contra a maré?
O amor é silêncio,
Então, não adianta gritar se o momento exige introspecção.
E, quanto mais você foge, mas a maré te devolve,
Vivendo, pensando, sofrendo, chorando, sorrindo...
Fazendo seu corpo ferver em mim.
Porque o amor é assim, silencioso, fatal!

_escrito em 22/09/11_

Foto de Joaninhavoa

Lindo!

*
Lindo
*

«Parecia que queria falar
como lágrima que teima saltar
ou seria em jeito de carícia
um mimo ternura em delícia

Pura ilusão de magia
brindou quando mais parecia
diálogos simples diálogos
ala dos namorados

Lindo! Lindo
aquele seu jeito franzino
despertou sons do silêncio

e dedilhou graínhas d`figo
Vermelho! Verde e marron
Doce tão doce tão bom.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
2011/09/22

Foto de Dileno

Poema aos políticos

Mamãe disse que sou bobo demais
Que essa coisa de poesia
É coisa de satanás.

Mamãe disse que pareço criança
Que só escrevo lembrança
Pra eu correr atraz.

Mamãe disse que sou vagabundo
Que só chingo o mundo
E isso não se faz.

Mamãe disse pra eu ir pra igreja
E parar com essas queixas
E aceitar tudo em paz.

Mamãe não ve que minha cabeça diz "basta"
A esses cabeças de bosta
Que dirigem o mundo.

E que fazem dele um lugar
Cada vez mais imundo
Basta... Bostas imundos...
... Que dirigem o mundo...
... Basta...

Foto de Dileno

Suicida De Ventre

Eu nem saí
Eu ja bebi
Eu ja fumei
Ja me droguei
Ja apanhei...
Eu ja chorei.

Me deixem aqui
não quero sair
Estou amedrontado
Estou machucado.

Ja passei fome
Ja sofri sede
Ja fui chingado
Maltratado
Não quero sair.
Morrerei aqui
Chega de dor
De desamor.

Ainda no ventre
Ja sou descrente
Pressinto sangrento futuro
Não vou sair.
Só se for para o túmulo.

Foto de Izaura N. Soares

Brancas Nuvens

Brancas Nuvens
Izaura N. Soares

Neves brancas, inverno seco sem ar,
Gélido tempo, com flores mórbidas,
Folhas secas levadas pelo vento
Encontram-se uma alma a vagar.

É o silencio na madrugada que aquece
Entre a lareira acesa no inverno constante
Por entre as faíscas de luzes adormece
Um corpo nu, com o coração palpitante!

É no frio que o calor se sente
As almas tristes sem destino;
Vem! Adormece nos meus braços quentes
Donde o embalo suave canta como um hino.

Tão longe as nuvens brancas se passam
Por entre o ar carregado de sonhos
Cinge o tapete de folhas e de flores
Abra o coração, despeça dos sonhos tristonhos.

Foto de Allan Sobral

Lágrima (El Gordo triste).

Parado estava, parada ficou, no banco daquela praça suja e mal-cheirosa; lá estava o jovem gordo solitário, de barba por fazer, trajes de um trabalhador qualquer, só que sujos e rasgados, cabelos bagunçados, como se tentasse se suicidar enforcado-se com a própria gravata.
Em meio a tantos maus cuidados, naquele lugar escuro e gelado, iluminado apenas pelos primeiros raios de sol que anunciavam a alvorada, só era possível observar o olhar triste e vazio, fixo no nada, olhar lacrimejado que perdurou horas e horas.
Ao seu redor estava um mundo, estava a vida, mas em seu olhar desesperadamente estático, só habitava a morte, como se seu corpo não estivera mais sob controle, e que a bebedeira da noite passada não conseguira arrancar a tristeza de sua alma; pelo contrario, estampava ainda mais uma dor em sua face.
Ressaltava-se uma única lágrima, que lentamente escorria, riscando do prisma triste o seu rosto, se perdendo próximo aos seus lábios, branquicentos e rachados, e se desfazendo, totalmente nos fios sujos por farelo em sua barba.
O Jovem não mais percebia os comentários que lhe eram derramados, não mais percebia as pombas que lhe rodeavam, não mais percebia os sorrisos que lhe eram ofertados pelas crianças, nem se quer percebia que ainda tinha vida, algo que só era possível observar pelos eventuais movimentos lentos de suas pálpebras úmidas.
Após horas naquela triste visão, em movimentos lerdos e soltos, retomava as forças, pouco a pouco dava sinais de vida, com muita dificuldade, levantou-se e com passos de uma criança que acabara de aprender a andar, saia cambaleando e escorando-se nos bancos e arvores, e foi-se embora, levando consigo sua tristeza e seu olhar vazio, levando consigo para sempre o mistério de uma dor.

Allan Sobral

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