4º concurso

Foto de Maria silvania dos santos

O amigo que é amigo,

O amigo que é amigo

_ Você já notou que tem dias que as vezes estamos um pouco deprimidos, ou mesmo um pouco pensativo tentando colocar as ideais no lugar?..
È, Tem dias, que não queremos dizer nada nem mesmo ouvir ninguém, apenas refletir no que temos vivido ou que desejamos viver...
As vezes, queremos dialogar apenas com a solidão, talvez fechar os olhos e na escuridão examinar nosso próprio coração.
Quem sabe até pedir a Deus perdão pelas feridas que provocamos...
A momentos, que queremos apenas ter o direito de ficar sozinho e calado sem explicar nada a ninguém, outrora, gritar para o mundo, desabafar, rasgar a garganta e tirar o que está a nos sufocar, arrancar do peito a angustia que nos atormenta...
Mas nem sempre, as pessoas ao nosso redor sabe entender ou não quer compreender o nosso silencio, o nosso silencio transforma em seu tormento...
Dizem que são nossos amigos que podemos confiar, que é bom desabafar para que sentirmos melhor.
Mas será que realmente queiram ouvir nosso desabafo porque são nossos amigos e quer nos ajudar, será que realmente estão preocupado com nosso sofrimento ou apenas quer saber de nossa vida e depois simplesmente nos apedrejar?
Amigo que são amigos, sabe respeitar nosso silencio, sabe nos ouvir quando necessário, sabe compreender e respeitar nossa dor mesmo que para ele seja a menor dor!
O amigo que é amigo, mesmo não conhecendo nossos problemas, ele não invade nossa privacidade, apenas espera o nosso momento e nos escuta sem nos apedrejar, mesmo que ele não passa ajudar...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Faca afiada

Faca afiada

_ O amor, ou seja a paixão, é como faca afiada, nos espeta quando menos esperamos, sangra muito, dói muito, e como dói!
É uma ferida que parece nunca fechar, até que apareça um outro alguém para nos consolar!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Já mudamos de conduta

Já mudamos de conduta

_ É eu sei, sei que este tempo não irá mais voltar, a saudade em meu peito irá ficar e nem o tempo poderá apagar...
Ainda sinto saudades daquele tempo que não volta mais...
O tempo em que quase todas as tardes nós nos reunia por volta das dezoito horas...
Era um momento de sorrisos, prosas e alegria, coisas que só nós sentia...
Nós nos encontrávamos para prosear, conversá coisas de amigas, de adolescentes, ate mesmo dos nossos segredinhos falar, claro que ninguém podia escutar, nem muito menos nos atrapalhar...
Mas o destino quis nos contrariar, e cada uma de nós para um lado veio a levar...
Lembro que eramos ainda bem adolescentes, como dizem o povo, bem aborrecentes, faixa de doze ou treze anos de idade, o suficiente para sabermos o que é a amizade...
Lembro também que, nós sempre davamos um jeitinho para sairmos sozinhas, ficar a vontade e falar das nossas fantasia, coisas de adolescentes, aquelas coisas que só adolescentes sente...
Coisas de quando o amor começa brotar e nos faz ate chorar...
Hoje já somos adulta e já mudamos de conduta, mas os sentimentos ainda existem e a saudade ainda persiste, é que a distancia nos separa e de nossas fantasia por um tempo já não podemos mais falar, cada uma de nós seguimos um caminho, e a saudade faz parte do nosso destino, até o dia que ele possa cruzar e nossas mão poder tocar!...

Autora; Maria Silvania dos Santos

Foto de Maria silvania dos santos

No banco da praça

No banco da praça

_ Era noite de Natal, a qual foi marcada e não haverás outra igual, você tinha ido embora e já fazia tempo que não retornava, confesso que eu eu de te já sentia saudade, já fazia um bom tempo que não nos vimos e meu coração já sofria, sua ausência para mim, já parecia maldade...
Naquela noite, eu estava coberta pela solidão, sentia um vazio profundo no coração, te encontrar, foi para mim pura emoção, pois eu não esperava te encontrar naquela cidade.
Eu estava sozinha, perdida entre aqueles pisca pisca naquela linda praça, onde todos os casais gostavam de se encontrar, onde varias vezes já pudemos nos abraçar... Confesso que ali, eu de ti, queria um pouco recorda, disfarçar que a saudade aos poucos estava a me matar, confesso que senti um pouco de inveja ao observava lindos casais felizes e sorridente, e que cada um, com suas namoradas se sentia muito contente...
Mas ao tanto observa, e eu em passos lentos aproximar, dirrepente pude notar que, entre todos os bancos daquela praça, em um deles, entre o espaço mais florido, apenas uma pessoa se sentava, também notei que, estava olhando em minha direção, seu olhar me chamou atenção, quando dirrepente!
Seu sorriso foi certo como flecha afiada em meu coração!
_ Era você!
Você se levantou e sorrindo vinha em minha direção, parecia um sonho, um sonho o qual eu jamais queria acorda...
Meu coração quase não pode suporta,ele pulsava em disparada, eu não pude me controlar, tive que agir pela emoção e me atirar em seus braços, simplesmente não deu para resistir e tive que seu abraço sentir...
Ver você sentado alí no banco da praça, dirrepente vindo em minha direção, com aquele sorriso e olhar de homem apaixonado, me deixo com o coração em disparada...
O amor tomou conta de todo o meu ser e novamente me sentir renascer...
Ao seu lado para sempre quero viver!

Autora; Maria silvania dos snatos

Foto de Maria silvania dos santos

Ano novo se aproxima

Ano novo se aproxima

_ Mais uma etapa de nossa vida terminada, mais um ano acabado...
São paginas viradas, vitórias alcançadas, daqui para frente, uma nova jornada...
Ano novo se aproxima, todos estão a festejar, uma nova historia todos quem contar... Vamos examinar o nosso passado, recolher o que de bom aconteceu, redobra-los no ano novo, fazer valer a pena...
Vamos lançar uma nova historia, vamos pintar de colorido o papel escolhido em nossa vida...
Nunca devemos pensar que algo que fizemos foi banido, seja algo bom ou ruim, se não serviu pra te, serviu pra mim, e seja o qual for, algo em nossa vida fico, o aprendizado que em nossa memória ficou guardado...
Que dois mil e treze, seja repleto com todas as beleza, que ele seja coberto, com as mãos Divina de Deus!
Que as violência, faça parte do passado, que a união e a solidariedade, estejam presente em cada jornada...
Um feliz dois mil e treze, repleto de Luz Divina a todos nós...
Que a Luz de JESUS nos conduza!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maycon Nait

muitas vezes menti

Muitas vezes senti sua falta,
por muitas vezes chorei em silencio,
Muitas vezes mostrei ser forte,
por muitas vezes era so aparencia,
muitas vezes disse que estava bem,
por muitas vezes tava pior que outros dias
Muitas vezes disse que nao queria mais te ver,
por muitas vezes procurei voce onde passava
Muitas vezes falei que nao te quero mais,
por muitas vezes eu menti
mais aprendi, que...
a vida temos escolhas,
e tbm somos escolhidos
temos que aprender com os erros,
mesmo que sejam doído
temos que recordar das coisas boas,
e fingir nao lembrar das ruins
temos que ter paciencia com certas coisas,
e esperar o tempo resolver
mais confesso o tempo passa lentamente,
e cada dia que passa esqueço mais de ti,
pois voce que esta me obrigando a isso...
nao queria, mais essa é uma vontade na qual nao posso opinar

Foto de Maycon Nait

pra voce

Anjos aparecem em nossas vidas simplismente para simplificar o nosso viver, voce apareceu no momento em que eu mais precisava, e se foi no momento onde eu mais dependia de voce, o seu silencio deixou um vazio em mim, e a sua ausencia machuca, fere o meu peito e deixou a minha'lma triste, te amodeste o primeiro momento que te vi

Foto de vieira061180

Quem seriam os irmãos gêmeos Romanos Romulu e Remo ?

Pois bem espero que tudo esteja certo ai ok, viu como escrevi no título, quem seriam Romulu e Remo? O pintor Italiano Rafael Sanzio, retratou no quadro "A Academia de Atenas" essas duas figuras mas comparando-as à Platão como Rômulo e Aristóteles como Remu, porem mais detalhadamente ele ( Rafael ) pintou como sendo o Romulu, um outro pintor o Leonardo Da Vinci. Agora só queria comentar aqui, na igreja o pessoal diz no fim da missa OREMUS, que quer dizer "vamos rezar", mas, se voce separar a palavra também chega na frase "Oh Remus" pois que se diz isto depois de comer a comunhão, pois bem eu não tenho tanta certeza, por causa dos textos mais antigos do planeta como a Pedra de Hamurabi e as Tábuas de Esmeralda de Thoth o Atlante, mas o que penso é que o Remus seria o Apóstolo João, e o Romulu o Thoth o Atlante. Isto está meio explicado no quadro "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci, mais especificamente entre Jesus e João que se vestem da mesma maneira, dando a entender que seriam os tais irmãos gêmeos ... Bom continua ai a minha dúvida e acho que de muitas pessoas, não sei se um dia conversaria com alguém que tivesse uma opinião a este respeito.

Muito obrigado por ler este texto e te desejo muitas felicidades e alegrias.

Rafael Mingatos Vieira
vieira061180@msn.com

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

Sou filha de uma família muito lutadora e sofredora!

Sou filha de uma família muito lutadora e sofredora!

Sou filha de uma família muito lutadora e também muito rígida do interior são João evangelista minhas gerais. Sou a mais velha da turma, sendo dezessete irmãos. Vivos apenas sete.
Como eu já disse uma família muito lutadora, mas também muito fraca, apesar de muita luta, mas com a dependência de patrões mal conseguia o alimento.
Era condições precária mesmo, onde ate as crianças teria que ir a luta.
eu com apenas oito anos já teria que cuidar de irmãos e ir ate para o fogão a lenha.
nem estudar tive a oportunidade apesar de desejar muito.
a felicidade se existia eu não conhecia, ou talvez nenhum de nos.
meus pais me espancavam muito, tanto que ate hoje com trinta e seis anos ainda tenho pequenas cicatriz de coro deles.
mesmo assim nunca deixei de amar.
perdi muitos irmãos que foram a morte sendo um eu nunca acreditei que foi a óbito.
pois este com idade de quatro meses sumiu em um hospital de governado Valadares. E meus pais por falta de amor, simplicidade, falta de informação ou não, sei lá, não tomaram nem uma providencia. Como na época a mãe não podia ficar em hospital sempre ligava da casa de amigos, pois nem telefone não tinha em casa. Telefone nesta época era luxo. E o mais estranho da historia é que às vezes quando ligava eles diziam que sumiu, outras vezes tava na cirurgia, novamente sumiu, novamente na cirurgia e quando recebeu o
comunicado de morte, meus pais foram ate ao hospital de governado Valadares e o filho não existia, e o corpo não foi encontrado.
e ate hoje vivo com a dor no coração e sempre na duvida será que ta morto? Será que ta vivo?
E eu a procura da minha felicidade porque vivia sendo espancada pelos meus pais, tive que causar mais uma dor em meus pais, tive que fugir de casa deixando na preocupação, na verdade não queria deixar meus pais, mas meu sofrimento era muito. Mas na verdade o sofrimento lá fora é dobrado, mas eu não pensava nisto, e acreditava ter uma vida melhor. Só não entedia porque com meus pais, muitas vezes agente comia somente feijão com abóbora e fubá torrado, mas se alguém ficasse doente meus pais si virava e o remédio chegava.
quando fugi de casa, passei a depender de pessoas estranhas, e sendo assim quase dei bicho em vida, na época tinha dezenove anos mas como não tinha experiência e era estranha no lugar nem emprego eu conseguia.
e enchi minha costa de furunco, eram tantos que ate a blusa pregava de tanta inflamação, quando aproximava o horário de começar o almoço, eu era expulsa do local como um cãozinho sarnento, talvez pior, porque o cãozinho deles era bem tratado, recebia carinho, e todo cuidado.
nestes momentos senti saudades ate das surras que eu recebia dos meus pais.
ate hoje tenho cicatriz que não me deixa esquecer, e posso mostrar para quem queira ver.
sempre soube que meus pais não me agredia por mal, mas não agüentava mais aquele sofrimento, falta de carinho ,de amigos , mas lá fora no mundo a dor é maior, alem da surra do mundo a saudade dos parentes querido. Hoje depois de muitos anos sou casada tenho três filhos sendo um especial.
Apesar de muitas coisas que me acontece hoje, mas me considero feliz, mas garanto, não foi fácil e pensei não agüentar. Hoje eu e toda minha família moramos em ribeirão das neves, e temos nosso cantinho. Mas ainda carrego no coração a cicatriz do que passei e que causei a minha família. AGORA PRESTE BEM ATENÇÃO, a você que pensa em fazer o mesmo talvez por rebeldia, ou seja, qual for o motivo, reflita bem antis porque você pode se arrepender, por que o mundo lá fora não é aquilo que parece ser.
Talvez esta é a sua maior chance de aproveitar sua família, não a despreza por nem um motivo que seja, pois um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos E em nosso peito fica apenas a dor de um punhal que crava em nosso coração e em nossos pensamentos. E
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo, a culpa de nunca ter dito: amo-te, preciso de você, estou sempre aqui, me preocupo com você, e como se não bastasse vem à frase mais forte a culpa foi minha, eu poderia ter evitado isto, eu que causei isto.
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:
Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos SOS e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos SOS.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhante, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.

Autora; Maria silvania dos santos

silvania1974@oi.com.br

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