Por Gilberto Mazot
O que sou, o que sofri, o que és, o que sofreste,
o que nos orgulha, o que nos nos faz feliz ...
O que vivemos, muito nos é... mas para nós, enquanto nós,
Reconhecendo-nos.
Para o porvir ... pouco importa,
Será reconstituído por nós!
Se conhecemos nossa alma o bastante,
Conhecemos o bastante para nós, mas
Não nos bastamos só, para viver!
O Dom da Vida é entregar-se ao outro
E quando de tudo quanto nos oferecem
Reconhecermos com fé a fé de sensatas promessas,
E eu te prometo e volto a te prometer...
E não apenas pelos enlaces em lábios colados bipartidos de desejo,
Mas pelas dores sentidas a cada minuto que não se possa dividir...
Então não é dado negar-se a um futuro que desconhece,
Pois a todo futuro não se é dado conhecer...
O pretérito é... simplesmente é... mas
O sol de amanhã é que amanhece.
http://www.camarabrasileira.com/apol76-084.htm
Comentários
Boa tarde, Gilberto.
Olha, vou te falar, esse poema mexeu comigo. Principalmente essa parte:
" E eu te prometo e volto a te prometer...
E não apenas pelos enlaces em lábios colados bipartidos de desejo,
Mas pelas dores sentidas a cada minuto que não se possa dividir..."