DOR ILÓGICA
Paulo Gondim
08/05/2011
A dor ainda lhe rompe o peito
A mãe chora a perda amarga
São lágrimas que não secam
Dor que o tempo não apaga
No desolado impacto da morte
O mundo sobre ela desabou
O corpo fio, agora inerte
É o que resta do filho que gerou
E em cada lágrima derramada
O sangue sai de cada entranha
E com ele, toda esperança
Que se vai nessa dor tamanha
É o contrário da lógica
O ouro que perdeu o brilho
Não há dor maior que essa
A mãe enterrar seu filho
Comentários
Surpreendente
O desenvolvimento do poema surpreende, não o distinguiria, Paulo Gondim, de qualquer grande poeta brasileiro.
Olá, Vinny!
Muito obrigado pela visita e pelo agradável comentário. Fico feliz!!!!
Abraços!
Paulo Gondim
Paulo Gondim