ESCRITO
Vai que eu morra neste exato momento, mesmo sendo fora da hora marcada, mas, quem me garante que chegou o dia. Repartirei então os meus bens....ora, espera aí, nunca tive bens! Não importa, fecho a porta e deixo o que tiver, quem sabe as minhas dores, as magoas e receios de tentar ser apenas 10% de quem gostaria de ser.
Não deixo ouro nem dólares, talvez dividas, filhos que nunca ousei ter. Rapidamente um curto circuito no velho coração e a morte completa o ciclo. Estou circulando buscando sei lá o que...
Que tal uma oração:_Missa de corpo presente, quem sabe, rezando por minha alma, salvando-a do inferno.
E se a morte for realmente o divisor das águas, a mão abençoada que punirá os males... ah, se morrer for o renascimento, o recomeço e a chance de colocar tudo naquele determinado lugar!
Sei não, vai que eu morra neste momento e não tenha tempo de dizer adeus...
Um simples até logo e a volta necessária, se necessário for, morrer solitário, eternamente num lugar comum.
LUIZ NEVES
Comentários
Luiz Neves, de Cumplicidade
Luiz, despeçasse antes de quem te ama, quem sabe vai descobrir que o outro também está morrendo por falta de um palavra sua. E aí, quem sabe os dois renasçam! Beijo. Cumplicidade.
Graciele Gessner / Luiz Neves
Olá, Luiz Neves...
E quem garante que saibamos a hora marcada da morte?
Como saberemos que estamos fora da hora marcada?
Gosto dos seus texto, pois fazem refletir...
Abraços graciosos,
Graciele Gessner.
http://www.flogvip.net/gracielegessner
Graciele Gessner.