Ultimato II

Não acreditei quando você falou
“Sou toda sua”, não me convenceu.
Senti que foram palavras forçadas
Elas não vieram do ser seu.

Talvez devido à circunstância
Levada pelo toque alcoólico momentâneo,
O qual já comprovei, depois de te amar.
Você fora de área, quando ligava pro teu celular.

Tuas palavras não vieram do coração,
Mas tens direito a réplica
Comprove que estou errado!
E aí, não pedirei uma tréplica.

Claro, quero continuar aquela dança
Num local muito especial
Para ti ouvir melhor e sentir teus seios vibrantes
Teu corpo num frenesi me deixando extasiante

Você pensa que conheceu minha língua?
Foram apenas apresentadas...
Não sabes do que ela é capaz...
No baile pode cobrar uma senha na entrada.

Já explicitei tudo que sinto por você
Por tua causa fiz muitas poesias assim
Mas só lhes recitarei,
Se comprovares que gosta de mim.

Nossos encontros parecem com desencontros
Por que só sonho agora me despedindo de você?
É a imagem que sempre fica...
O que será que estar pra acontecer?

Faça-me alguma homenagem, num verso especial
Não vou ficar algemado a esse amor
Minha alma estar adoecendo
Levando consigo meu ser carnal

Estou fazendo um curso de inglês
No momento eu aprendi a dizer:
“I love you”
Agora é a tua vez!

Já falo: “Don’t cry for me”
Se demorares a me procurar
Um dia ainda exclamarei:
“I don’t need of you" minha “Mar”