NA NOITE
Paulo Gondim
23/08/2008
Escuto estrondos num clarão da noite
Que se fazia breu de tanta escuridão
Escuto gritos, roucos tão aflitos
Sinistro mórbido na imensidão
E se espalham por todas as fendas
Num vale de larvas como vulcão
Enfurecidas na ígnea corrente
Destruído tudo nessa combustão
Escuto gritos ainda mais além
Num eco triste, desolado e mudo
Lamentos da alma, presságio
De sofrimento muito mais agudo
E a noite segue a milenar rotina
Com seus fantasmas, seus grilhões
Na noite, os medos se confundem
Na noite, afloram as paixões
Comentários
Anna/Paulo Gondim
Gostei de sua poesia.
Esta otima como todas as outras que faz.
O que mais gostei foi vc deizer, que a noite aflora as paixões.
abraços Anna a flor de lis
Oi, Aninha!
Como sempre, seu comentário em muito me envaidece. Obrigado! É um bom incentivo.
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
De Izaura p/ Paulo Gondim
Olá meu poeta Paulo, boa tarde!
Que linda poesia, maravilhosa!
Parabéns....
Beijos!
Oi, poet IZA!
Obrigado pelo seu carinho tão benfazejo!
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim