A menina de sardas não era sozinha
sua timidez, não era tão grande
brincava com suas bonecas de papel
e com sua irmã mais nova
sempre sonhando e criando
ela usava a pequena de molde
na rua o pulava corda
e brincava de amrelinha
mas a pequena sempre estava com ela
era como sua filha..
ela a ensinava, brincava
e brigava
sempre crescendo
ela virou uma moça
ja não brincavam mais de bonecas
falavam dos garotos
do primeiro beijo
dos amassos no portão
riam na madrugada das mentiras que pregavam
e riam só por serem jovens
riam das besteiras que ouviam
e das que acreditavam
Agora a moça de sardas se casou
a pequena também
a casa, marido e filhos
nunca as separaram
a maturidade as uniu mais
nos problemas, ausências
e dores
elas se consolovam
no desespero elas se procuravam
numa confiança mútua
e infinita
coisas de mulher
coisas de amigas
coisas de irmãs
eu e a pequena
Data de publicação:
Quinta-feira, 7 Agosto, 2008 - 02:58
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Comentários
saudades
Poetiza ARLETE
Não tem mais como não lhe chamar assim ,pela facilidade deque em apenas alguns instantes vc conseguir escrever frases tão tocantes e tão bonitas.Sua alma é de poeta e eu muito me orgulho disso.
Em alguns instantes voltei a infancia tão divertida que tive com vc, que pena que já passou, mas graça a DEUS ficou na memória onde vc me fez recordar com saudades .
Parabens
Poetiza Arlete.
CIDINHA
ARLETINHA
deusaii p/arletinha
muito bem....
Mais uma obra de arte... Meus parabéns!