nesta noite erma e sepulcral
como minha alma
hoje fez um mês,
da sua ausência
entre as frestas
das mata-juntas carcomidas,
o vento surge solícito,
e chora comigo uma saudade
a lua já transbordando
generosa e condescendente,
me fita soberana da janela,
e na sua imutável empatia,
me empresta seu lenço alvacento
de compaixão.
poesiasegirassois.blogspot.com
Comentários
P/David Cartes Alves
Olá
David!
O Choro da saudade por sentir a ausência... quem já não sentiu? Dói como o sabor de fel e quase mata!...
Muito airoso seu poema... leve como a pena e suave como a saudade!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
P/ Joaninha
Joaninha querida seu comentário é balsamo para alma, aprendo com sua sesnsibilidade e posia.
Davi Cartes Alves