Cai a chuva,
sopra o vento,
e eu andando
no relento.
Olho e vejo
vários casais
apaixonados,
abraçados
pra aliviar o frio,
percorre em mim
um arrepio.
Sinto um imenso vazio
que me faz viajar,
me faz recordar,
voltar ao passado,
pensar em tudo que já vivi,
em tudo que senti, sofri
ao me entregar por inteiro,
confundir paixão
com amor verdadeiro.
Hoje sigo sem ninguém
pra amar,
não procuro mais,
resolvi esperar,
vai chegar
o meu momento.
Enquanto isso,
cai a chuva,
sopra o vento
e eu continuo
andando ao relento...
Andando ao relento...
Data de publicação:
Quarta-feira, 15 Março, 2006 - 02:55
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Comentários
p/ E.A.
Voçê é muito bom! Tanto como pessoa como poeta! Sinto uma enorme empatia! Tudo o que voçê fala, para mim são verdades absolutas. E o modo como escreve é muito perspicaz. Por favor, não quebre assim o texto. Parece que está engasgado. O modo como se coloca as virgulas é muito importante para transmitir o estado de espirito do poema. É! Poema também sente! Rs,rs...
TDM
Obrigado!
Perdoe é que como vc pode observar o unico tempo em que tenho para adcionar meus textos é a noite as vzes xegou muito cansado, cm muito sono,prometo me esforçar masi pra melhorar,obrigada pelo comentario. Bernardo
Jorge Bernardo
Anna
Isso eh praticamente o que estou sentido.
parabens eh muito bonito
Realmente belo
Porém devo dar razão ao deMentia
Vc consegue desfigurar o poema com essa quebra de linhas desnecessaria
No mais,belo e singelo
Parabéns poeta e apaixonado
Juniorarcangel@hotmail.com
www.luso-poemas.net
Ótimo!!!
Disseste algo que todos já passamos mas sempre que recordamos sentimos novamente essa triste sensação, mas enfim, tentamos esquecer... parabens, muito belo mesmo!