Tudo já é silêncio, nada se ouve
E as horas mortas se anunciam,
Só eu ali, jogada naquela cadeira.
Nem mais o rumor da música
Se pode ouvir e minha dor
E a face disforme, são as mesmas.
Angústia, desassossego,
aflição que inquieta.
Alma ferida, coração sangrando
Meu corpo não suporta,
Tudo em volta desmoronou,
Virou pó, acabou!
Marta Peres
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voto
Só para registrar o voto, preciso sentir o conjunto de sua obra, seu poema maior.