Meu amor nunca me vê.
Passa sempre ereta,
Firme como uma torre que toca com a língua os ares azuis.
Nunca admira:
deve ser admirada.
Meu amor nunca saberá que
ergo sentinelas nas sombras
Para mirá-la apartir deste meu
Universo secreto,
Valioso e quieto como um diamante.
Passa com os cabelos trêmulos
feito estrela,
E, às vezes, os contêm com as mãos!
Passa como passa uma deusa arfante do Olimpo,
Intocável, intacta,
Toda ensolarada
(ou enluarada).
E eu, pobre de mim,
Não sou astro nenhum.
Nem anel e satélite - ou qualquer
corpinho celeste.
Sou um jeca comum.
Comentários
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Não saiu
Não consegui incluir o último verso que diz: "Sou um jeca comum."
Ainda não sei lidar com o blog... rsrsrs...
oi
Vai em editar... e lá você tira o trecho do poema que desejar...
Graciele.
Visita-me! http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.
Amor quieto
Quantas vezes não é assim?
O amor que sentimos calamos...apenas apreciamos como divindades...É uma espécie de amor de fã...
E ficamos na sombra como se quando o impossível se tornasse tangível talvez não tivesse o mesmo sabor!
Amei!!!!!!!!
Beijos
CarmenCecilia