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Falamos de alma
e certamente todos temos...
Caio, Clarisse, tu e eu.
a minha vive o peso do cotidiano
da injustiça, da fome
e de certa tristeza que paira no ar.
minha alma chora convulsiva
a beleza de um quadro de flores
que não se abriram
A minha alma suporta notas
mesmo que tocadas nos temporais.
Minha alma é atemporal.
confabula com meu corpo
atravessa lâminas
partindo-me ao meio
porque apesar de possuir palavras
escritas no pergaminho
minha alma deseja cavalgar teu corpo
e cobri-lo indecente.
Minh’alma é agnóstica
vomita escárnio
e deseja a pérola rosada
que se guarda como concha
entre tuas pernas...
Sou um tanto de dor,
de amor e vagabundo
que no bar
passa mãos quentes
entre teus seios.
Thiers Rimbaud >>
2007>>
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Comentários
P/Thiers Rimbaud
Olá
Thiers!
Gosto do estilo espontâneo e solto como as águas do rio a correr!..
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
bgão
Vlew, tbém gosto do meu estilo, num vou mentir. Eu gosto msm. Tanto q escrevo. kkk
Gosto de escrever acidamente ou será vinagramente.. bacio
Graci#Thiers Rimbaud
Saudações, Thiers!
Percebi que você sumiu... aqui estou!
Este poema achei ele calmo em comparação aos outros que cheguei a ler... Porém muito bem escrito, expressando fortes sentimentos do seu sentir ou será de outra pessoa?! rs Não importa... O importante é viajar nos versos sem medo das interpretações alheias...
Abraço gracioso,
Graciele.
Visita-me! http://www.poemas-de-amor.net/blogues/graciele_gessner
Graciele Gessner.
vlew
Gosto dele tbém, se não me engano, eu o escrevi pra Clarisse Lispector. Gosto daquela mulher. tem essência. bj