Não havia caneta e nem papel.
Eu segurei o poema até quando pude;
Mas o poema tem mania de liberdade,
asas marotas,
não se apega a ninguém.
Apenas se apaixona instataneamente e instantaneamente se vai.
E assim ele se foi de mim.
Agora fico aqui,
como um corno arrependido,
sentindo d'antemão a dor que terei
quando eu lê-lo nu
sobre o leito de outro poeta.
Comentários
Graci#Zênin Cirino
Cumprimentos, Zênin!
... que isto?! (risos) Pois é, os nossos escritos antes mesmo de ser escrito numa folha pode fugir do nosso controle (pensamento) e se perder em outras inspirações... Então é preferível ter sempre uma caneta e papel como companhia. O que acha? Poema original e criativo!
Saudações e sorte no concurso!
Graciele.
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Graciele Gessner.
Hahahahahhahahha!!! Muito
Hahahahahhahahha!!! Muito legal o seu comentário. Já perdi muitos poemas por falta de caneta e papel. O poeta não pode ficar sem esses acessórios.