CONCURSO 2007 - TEMA SOLIDÃO
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PERGUNTAS ABSURDAS
Um tempo vaga
em minha cabeça
parecendo
anel de circo.
Giro o trampolim
pensando..
jogo-me?
Há uma palavra que
grita surdamente
e por isso emudeço.
Ardilosamente a vida
desumana
investe
em perfumaria
diluindo a existência,
valorizando o nada.
Chego a esquecer
que compro pra beber.
Cristalizada prateleira
parece dormir
um sono sem olhos,
uma existência sem razões.
Estas perguntas
absurdas, faço-me,
pois que se atinjo o cume
da mais alta montanha
o fiz
por amor.
É dele que exala o perfume,
é nele que a noite
sem luz
toca espumas
enroladas no
tasco de chocolate
lambuzando dedos.
Teclo
o absurdo,
até porque
ele(absurdo),
come na mesa
onde me sento
e aguardo
um novo dia.
RJ – 13/08/2006
** Gaivota **
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Novo dia
Helder Duarte
OI POETA,
Esse novo dia certamente virá...
abraço,
HELDER