Solidão:
Solidão fria e ingrata
Porque que me acompanhas?
Que saibas tu solidão:
Vou derreter tuas banhas.
Ó solidão delinquente,
Vou tira-te a ferro quente,
Aqui das minhas intranhas.
Solidão cheia de manhas
Que tanto me aborrece,
saibas que eu vou te dar
O castigo que merece.
O teu rancor é profundo,
Mas, vou sair do seu mundo,
Apenas com uma prece.
Solidão fria que tece
A corda da dor em mim,
O teu puder de erói
Já tem data para o fim.
Portanto, vá padecendo,
Mesmo você não querendo,
Saiba que vai ser assim.
Solidão ingrata e ruim
Me diz porque que alugas,
A minha alma vázia
E já completa de rugas.
Qualquer hora eu vou morrer,
Solidão, me diz porque?
Que em silêncio me sugas.
Ó solidão, porque plugas
Em mim, o teu jeito ético,
Você mim pisa sem dó
Com este teu porte atlético.
No copo das tuas mãos,
Até o meu coração,
Tomou o teu choque eletrico.
Não conheço nenhum médico
Aqui em cima do chão,
Que troque um coração velho
Pelo um novo coração.
Nem que ópere com calma,
Pra tirar da nossa alma,
A ingrata solidão.
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Ivann
Bela construção meu amigo
um abraço
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
ivann
Querido poeta
Falar de solidão é como
falar mesmo de um monstro
que vive literalmente a nos sugar
até o limite da alma sem se preocupar
que vagarosamente ela vá secar...
Amei seu poetar...
Beijinhos no coração
ângela lugo