concurso literário 2007- tema Amor
A HORA DO AMOR
Dá-Me A Tua Mão, Criança,
Vem Estrada Fora, Não Temas Nada,
Lá, Onde A Vista Não Alcança,
Há Uma Vida Para Ser Gozada.
Vida De Um Mundo Melhor,
Do Que Aquele Que Temos Aqui,
Mundo Onde Reina O Amor,
Onde Uma Criança Sorri, Sorri.
Sim, Lá, Tal Como Devia Ser
Em Todo O Lado, Manda O Sorriso,
Nenhuma Criança Merece Sofrer,
Pois Nada Poderá Justificar Isso.
Se Um Dia Vires Alguém A Chorar,
Pergunta-Lhe O Porquê Do Sofrimento,
E Nunca Tenhas Medo De Enfrentar
Quem Desrespeitar Este Mandamento.
Um Dia Quando Já Fores Velhinho,
Recordarás Tudo O Que Te Digo Agora,
E, Provavelmente, Dirás Ao Netinho,
Que O Amor Nunca Escolhe A Hora.
Francisco Ferreira D’Homem Martinho
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Para Homem Martinho
Quem me dera ser sempre criança!
Tenho 16 anos, mas já tenho saudades de ser criança! Preocupavamo-nos menos!
Adorei o seu poema, de uma grande sensibilidade.
^Ö^ Cheila Pacheco ^Ö^
http://cheilapacheco.spaces.live.com/
p/ Cheila
Olá Cheila:
Obrigado pelas tuas palavras.
É sempre bom ouvir palavras de incentivo, principalmente quando elas vêm de alguém tão jovem como tu.
Acredita que o mundo seria bem melhor se todos conseguissemos manter o espirito de criança até morrer, porque as crianças são o que há de mais puro.
Um beijo e nunca, nunca percas o grande dom que Deus te deu ao nasceres, tu não nasceste adulta, nasceste criança, não é fácil, mas esse pode ser um grande contributo da poesia, ir mantendo o teu espirito jovem, e enquanto o teu espirito for jovem, tu não envelhecerás, e como tu, apesar da idade já és uma grande poetisa então é sinal que o teu espirito continua jovem.
Um beijo sincero.
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Francisco Ferreira D'Homem Martinho