Olhos de vidro
Apressado para contemplar em belos olhos
Fitas brancas que pairam no ar
Um quarto de memórias
Uma vida inteira para lembrar
Lembranças nem sempre queridas
Vidas passadas com medo do futuro
Medo de seu próprio fim
Melancolia, às vezes bem vinda
Mundo sujo, escuro, tenebroso
Confortável vista induzida
Onde só a hipocrisia se mostra
Num desesperado esforço
Para mostrar o que não é
Fazer melhor, ter mais
Em malditos conceitos pré-estabelecidos
Por alguém inquestionável
Ilustre desconhecido!
Que dita as regras de minha vida
Toda uma sociedade
Resista!
Fácil é, fazer o que querem
Torna-se conveniente
Não nos traz aborrecimentos
Mas, conduz-nos à destruição
Revelar-se é travar uma luta sem fim
Luta-se pela preservação
Da própria identidade
A condições tu conheces.
A escolha é tua!
Thamires Nayara.copyright © 2007 proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)
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obrigada!
Valeu pelo comentário, fico muito envaidecida quando vejo jovens como você lendo e percebendo meus rabiscos, parabéns também a vocês pelos seus versos, beijos.
Soninha Porto
Soninha Porto
Soninha
Apesar da pouca idade e experiência estou sempre buscando crescer e me aperfeiçoar na poesia, ler poetas como vc q tanto tem para mostrar e ensinar é mt prazeroso...
Agradeço por vir aki ler meus versos ^^
frozen kisses
frozen kisses
Passarinho / Thathá
Que força tem a subjetividade desse "eu", uma personalidade tangível em meio ao confronto hostil do seu contexto psico/emocional e intangível, implícito em expressões como "um quarto de memórias", onde se sugerem intercessões sucessivas, de um quarto dentro do outro, e todos os contextos no arcabouço de uma alma antiga, indignada e valente.
Sua poesia, bela e muito intensa, é menos suceptível ao condicionamento externo. Quem sabe ela possa lhe levar pela mão nessa travessia, em segurança. Voe passarinha (ou seria morceguinha?) mas tenha o peito sempre pleno do amor de poeta, por tudo e por todos. Um dia verá que tudo foi um processo, uma lenta construção dessa sua identidade humana. Mas não queira fazer tudo sozinha, permita que o universo faça a sua parte.
Meu comment não pode ser nenhuma das soluções que busca, mas serve para que saiba que não está sozinha, nem de pessoas nem de vidas. Alguém sempre torce por você.
Parabéns, Poetinha! Beijos e pius, do seu amigo, Passarinho.
Lou Poulit
Passarinho ... rs
Nossa sint-me td inchada com tal comentário rs
Obrigada de td coração, vc conseguiu extrair a essência do poema.. até msm as coisas q não escrevi (por não saber descrever) tu disseste rsrs
Obrigada pelo morceguinha rsrsrs acho q é bem o q sou rs
minha identidade (ou a falta dela ) se constrói ao mesmo tempo em q se corrói rsrs nem eu msm me entendo...
Talvez o universo se encarregue de me ajudar em miha dúvidas
Obrigada mais uma vez
É bom saber q não estou sozinha...
bjs em tua alma de poeta
frozen kisses
frozen kisses