Poema para o concurso - título: "SINA"

Foto de Juliana Valis

SINA

O amor não nos abandona por acaso
Nem nos aflige como fantoches do destino
Que brincam, incólumes, em seu plano raso
Entoando sempre o mais brilhante hino

O amor não nos abandona a própria sorte
Mas nos condena como reféns de dores ou instintos
Que vagam entre o dom da vida e a dor da morte
Perdendo-se nos sonhos que são labirintos

Se o amor abandonasse a sua fiel essência
E fosse apenas pássaro cruzando os horizontes
Existiria menos conteúdo e mais aparência
Da liberdade que então jorra em fontes ?

Se o amor abandonasse o crucial anseio
De ser a maior parte de um fim supremo
Existiria ainda o sonho que constitui o meio
Pra concretizar a utopia de um ideal ameno ?

Quando o amor é abandonado a própria sina
E se sente plenamente órfão de esperança e fé
Toda vã matéria se decompõe sem rima
Ao perguntar à vida o que ela mesma quer

Mas quando o amor encontra, enfim, abrigo
No coração de alguém mais forte e constante
Que não se renda ao rancor de qualquer vil castigo
A vida se torna melhor, sublime, sã, triunfante.

Fóruns: 
Foto de Juliana Valis

Olá, pessoal, obrigada pela atenção no concurso de poemas e parabéns a todos pela realização desse evento ! Grande abraço, Juliana Valis

Olá, pessoal, obrigada pela atenção no concurso de poemas e parabéns a todos pela realização desse evento ! Grande abraço, Juliana Valis

Foto de ivann

O amor é como um sino
No coração da pessoa,
Quem ama caminha atoa
Pelo os bosques, sem destino.
Se já teve um amor fino
Juliana, que me fales,
Me explica e não te cales
Que o amor vem de Deus.
Eu amo os poemas seus
Linda, Juliana vales.