Poesia de amor
Meu vício
Esquento meu coração com o fogo da paixão
Razão vem da euforia que acende a volúpia
Há simples lembrança das tuas coxas rígidas
Ao toque da minha língua sedenta
Faz a distancia parecer o inferno
Balanço a cabeça desanuviando o pensamento que maltrata
O sol castiga a terra batida aqui nos confins
Uma ralé nuvem passeia querendo sombrear
Os raios potentes a traspassam com mais fúria
Lembro com furor do corpo da minha musa
As quimeras do amor meu torpor
Quisera trazê-la na poeira do tempo
Abraça-la apertado e dentro de você
Nascer novamente em forma de semente
Para crescer torna-la a amar meu vicio nunca saciar
A noite chega cedo nestas bandas
O mormaço sufocando, suor banhando...
A pousada acanhada única morada
Um ventilador de teto rosnando
Meu pensamento distante te namorando...
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Para Jamaveira
Lindo, conseguimos visualizar o seu poema como se de um filme se tratasse.
Parabéns!
Porque mais lindo que o amor, é só mesmo escrever sobre o amor:
Cheila Pacheco