Vazio

Foto de João Marcelo

O que é o amor...

Amor,
O que posso falar pra você...
A não ser te amo,
O que posso querer pra você..
A não ser felicidade,
O que posso fazer pra você...
A não ser viver pra ti,
O que posso sonhar pra você...
A não ser carinho e respeito,
Amor,
Sem você não respiro..
Falta-me o ar,
Sem você não há luz...
Falta-me o sol, seu calor,
Sem você não há estrelas...
Falta-me o céu, o infinito...
Sem você não há vida...
Falta-me a vontade, o prazer.
Amor,
Perto de você, Luz...
Longe vazio, escuridão,
Perto de você, alegria...
Longe tristeza, ilusão,
Perto de você, vida...
Longe saudade,
Perto de você, é sorrir, amar...
Longe angústia, chorar.
Amor,
O que é o amor...
È doar, receber,
Será ilusão ou sofrer...
Saudade, vontade, querer...
O que é o amor...
O Meu...
È você!

Foto de Gui❤Lari

Quem é você !!!

Quem é você !!!

Você chegou inesperadamente, me seduziu...
Causando-me calafrios tomou conta do meu corpo
Do meu ser, de minha mente.
Sua beleza deixou-me sem rumo
Nas veredas do destino enlouqueci.

Apaixonei-me a primeira vista
Mais no fundo um sentimento vazio
Tomava conta do meu peito
Algo não me completava.

Sentia frio, sentia fome.
Lutava com meu eu interior
E meus olhos me diziam que não era com você
Que deveria ficar

Lutando com esse meu eu interior
Estou aqui e com você vou ficar
Se era por outros que te conhecia
Hoje descobri quem você é.

Que você é mais fascinante do que eu imaginava
Embalou meus sonhos durante anos
E agora que te conheço
Não sei o que fazer

Você pode ser fria como o gelo ou quente como o sol
Iluminada, sombria, cheia ou vazia...
Você é a noite que empolga, entristece.
Que se enaltece com o brilho de um luar.

Foto de Izaura N. Soares

O silêncio Impera

Autor: Izaura N. Soares

Quando a noite chega, o silêncio impera, o vazio toma conta de todo o meu ser, o cansaço prevalece e me faz adormecer pensando em você.
Naquele momento, um lindo sonho acontece me fazendo fugir da realidade, me fazendo viver num mundo de fantasia, num mundo irreal, onde tudo é permitido. Só não é permitido a insegurança, o medo, a insatisfação.
Busco você em todos os meus sonhos e quando te encontro, encontro também a magia do amor.
Uma magia de prazer, de êxtase, de delírios, donde todos os pensamentos estão voltados para aquele momento, em que dois corpos se unem numa paixão ardente, caliente, fazendo vibrar todo um corpo solitário.
E quando o sonho se acaba, fica a sensação da plena satisfação e a certeza de que no amor tudo é válido, e que os sonhos podem se tornar realidade. Basta acreditar, que tudo será possível.

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Erika

A flor que me lembra um amor
A flor que me fez feliz
A dor que atormenta
Reservada, provocadora

A flor que deve ser admirada
Que rosto seria igual ao meu amor
Nada mais belo ingrato se fez
Deus porque? Que destino!!!

Fortuna da moral social
A malicia do mundo amante
Que tortura olhar sem poder
que medo de tudo se for

Que dia lindo lá fora
Mas a dor me corroe
Perdido nos espinhos
Meus sentimentos ficam confusos

Paquero no passado
E perco no futuro
Conformismo e vazio
São meus companheiros

Foto de shades

Algo é tudo!

Porque tudo parece diferente quando apenas algo mudou?
Porque tudo parece vazio quando apenas algo faltou?
Porque tudo parece frio quando apenas algo esfriou?
Porque tudo não faz sentido quando apenas algo acabou?

Porque tudo parece infeliz quando apenas algo chorou?
Porque tudo me faz falta quando apenas algo faltou?
Porque tudo parece destruído quando apenas algo desabou?
Porque tudo parece passado quando apenas algo passou?

Porquê, porquê, PORQUÊ???
Porque tu não eras algo, eras tudo!
Porque a vida acabou,
Pois tu eras a vida que me matou!

Choro, sofro e penso: Porquê?...
…Porque acabou…

Pedro Peixoto
7 de Setembro de 2006

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Voltar para casa

O copo na beira da mesa
O vazio profundo da alma
A distância prevalece na solidão
E o desejo não traz de volta

O beijo da ignorância
O ladrão de felicidade
A mulher que se queixa
Os segredos não se contam

A vidraça partida
O vinho derramado
E todos estão perdidos
Os venenos corromperam a vida

Foto de Daniela Franco

O quanto valemos

Penso – o quanto valemos a nós mesmos,
O quanto nossas expectativas, o quanto damos importância, a alma.

Quanto nos permitimos sentir,
E tantas respostas, todas, postas a nossa frente, tão claras...

Pois concluo que nosso valor se equivale ao valor que damos ao mundo
...a cada instante em que nos permitimos pensar, na vida.
Ao ver o céu azul e não apenas olhá-lo, um grande espaço.
É como ouvir e escutar, pois aquilo que escutamos nos passam ao despercebido.
Mas tudo o que ouvimos, absorvemos em nosso íntimo, nos fazendo refletir.

Quero chegar ao ponto, em que digo que nosso valor é o mesmo que damos à vida.
À coisas tão simples, mas verdadeiras, valemos tanto quanto, o valor que podemos dar
As pessoas...
O valor que espiritual aquele que nos alimenta a alma e que nos faz, realmente - seres humanos.
As palavras que hoje de tantas, se perdem no vazio da ignorância, todas, que acredito ser de tão valor, quanto os próprios dias.
Palavras que deveriam nos ser o caráter, hoje, são apenas palavras, todas aquelas que fingimos acreditar, mas que chega tão longe, de ser o que realmente somos.

Nosso valor, que hoje perdido em regras contraditórias, dando mais valor o que é certo, sem se preocuparmos com o que é o certo, para nós mesmos...
Contudo, se nosso valor hoje se faz de tantas aparências, se o nosso valor para uma sociedade é segui-la sem se preocupar-se com o íntimo, então para ela prefiro me esconder ao ponto de não existir, pois para mim é o que eu acredito e toda vida que existe ao meu redor, a única verdade que posso encontrar em viver e se um dia meu valor se perder na hipocrisia dos dias,

... Prefiro não mais, viver.

Foto de joão jacinto

Não saber ser de mim

Procuro matar as saudades,
sem descanso que viva.
Não sei preencher-me
do vazio que de ti sobrou.
Varro da memória o longe,
o querer não entender
o não saber ser de mim,
no sonho que enriqueceu de nós.
Acho na ilusão,
o esconderijo para o sofrimento
e tardam as palavras...
Continuo preso na esquina do só,
ouço as passadas do teu caminho
e percorro entristecido
o labirinto construído de medos,
sem abrir as janelas ao sossego.
Julgo a pretensão da culpa
do desejo de partilha,
em detrimento
do teu defensivo orgulho.

Aguardo que me descubras,
sem olhar o movimento do relógio.

Foto de joão jacinto

Cicatrizes

Vejo a face marcada e dura da tua dor,
ouço os uivos repetitivos da tua raiva,
sinto o desespero amargo dos teus sentidos
e dói-me o negro acutilante das verdades,
que carregas como culpas,
dos valores calcinados,
corrompidos de eternos ódios e rancores.
Presa fácil de ingenuidade,
das desconfianças e credos,
fechada no labirinto das paredes,
cobertas de antigo e de medos,
numa teia emaranhada de incompreensão,
cimentada de fraquezas e vícios,
na recusa de rasgar uma fresta
e de contemplar-se em admiração,
desnudada de complexos e mitos,
na corrente de mãos dadas com o mundo.
Destruído pelo conflito de ser vencido,
apaixonado, sem amor,
temendo receber o que não sabe oferendar.
Moribundo no vazio do sossego,
em prolongados silêncios,
exercitando o conformismo da solidão,
em sofrimento preocupado.
Mensageiro na riqueza
alucinada dos vocábulos,
do desentendimento confuso e perplexo
dos indecifráveis códigos,
da simbologia da existência.
Dói-me o paradoxo do belo e da tristeza,
do propotente e da vítima,
de ter de sofrer contigo, ser-me cruel.
A minha superficialidade é fuga
ao pesadelo do realismo ofensivo,
que me circunda e me hostiliza.
A consciência do tempo
e da verdade dos instintos,
é a grande cruz que nos pesa na alma,
o pecado da sobrevivência.
Arquitectamos esquemas defensivos
às nossas inseguranças
e retroactivos à criatividade frustrada dos sonhos.

Se pretendo magoar-te,
sou eu que fico ferido.

Dói-me ver-te com tantas cicatrizes.

Foto de Anjinhainlove

Felicidade arrancada

Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.
Perder um amor é sempre difícil, mas, e quando esse amor jamais voltará? E quando uma simples briga se transforma num castigo eterno? Então passo a contar.
Era Inverno, nevava intensamente, mas no meio de tanto frio, algo ainda mais frio estava para acontecer…
Era só mais uma briga, parte da rotina de um casal funcional, tinha chegado mais tarde do trabalho e deixado ela à minha espera. Mas estava cansado. Cansado do trabalho, cansado das brigas que, ultimamente, se estavam a tornar mais frequentes, cansado de tudo, e não queria ter de suportar mais uma briga por uma razão que não podia controlar, então virei as costas, abri a porta e saí. Encaminhei-me para o meu futuro. Ai se soubesse o que me esperava teria voltado atrás e beijado aquela mulher com todas as forças que me restassem. Mas não sabia.
Fui a caminho daquele novo bar que tinha aberto, gastar os meus últimos lucros. Embebedei-me tanto que posso jurar que não me lembro realmente do que aconteceu, só mais tarde soube pela nova pessoa que entraria na minha vida.
Ao embebedar-me perdi a consciência de tudo, até de que amava uma pessoa que me esperava em casa, num sofrimento calado, e entreguei-me aos braços de uma mulher. Não a conhecia nem tinha amor por ela, mas no estado em que me encontrava não podia lutar, apenas entregar-me.
Não é muito difícil adivinhar o que aconteceu. Fomos para o apartamento dessa mulher e entreguei uma noite a uma desconhecida completa, mas, claro, não me lembro de pensar, não me lembro de mais ninguém.
Voltei para casa com aquele nó na garganta… Tinha traído a pessoa que eu amava e que me amava, tudo por uma briga sem razão. Dava tudo para voltar atrás, mas não podia, era tarde demais. Mas sei que contar a verdade ia ser demasiado doloroso para ela e seria um acto egoísta meu aliviar a minha dor para ela e deixei passar o tempo, mas o pior ainda estava para vir.
Meses mais tarde aquela mulher apareceu em minha casa. Tinha uma cara angustiada e muito diferente da que tinha quando a conheci. Senti um aperto no coração quando a vi, se tivesse um buraco no chão entrava lá e não voltava mais, mas tinha de enfrentar, mesmo sabendo que a visita dela não era casual. A notícia finalmente chegou. Produto daquela noite, uma vida estava dentro dela. Uma vida inocente, mas que, mesmo assim, iria provocar uma volta na minha vida. Aquela que eu amava deixou-se cair no chão e só me lembro de a ouvir dizer “Porquê?”, deixando-se cair em lágrimas, prantos e gritos desesperados. O coração daquela mulher estava despedaçado, completamente partido em pedaços que nunca voltariam a ser colados.
Não sabia que fazer, só sabia que tinha errado profundamente e acabado com 3 vidas.
Ela mudou, decidiu que perdoar-me-ia, mas eu sabia que lá no fundo eu não estava perdoado. Os seus lindos olhos castanhos e grandes tinham-se tornado em abismos negros, sem expressão, sem felicidade. Tinha-se tornado numa caixa… uma caixa que segurava os bocadinhos do seu coração. A sua alma tinha-se ido mas eu sabia que ela me amava, agora mais que nunca, e sabia que vivia num profundo desespero. Eu não tinha esse direito. Sentia-me uma pessoa sem coração, mas que, mesmo assim, amava aquela mulher tanto que estaria disposto a morrer por ela, mas não foi assim.
O bebé nasceu. Era um ser que eu amava, mesmo sendo produto de uma noite fria e sem amor, mas era meu filho. Seria uma criança feliz, foi uma promessa que eu fiz a mim mesmo. Mas a pessoa mais importante da minha vida vivia infeliz e isso estragava qualquer oportunidade que eu teria de ser feliz eu próprio.
Mais tarde, num dia como qualquer outro, em que as negras e pesadas nuvens se abatiam sobre a minha cabeça, tive a pior notícia da minha vida. Ela desaparecera. Sem um único bilhete, sem um único adeus, sem um único rasto. Desaparecera da minha vida, tal como a felicidade tinha desaparecido naquela noite fatal. Vinte e quatro anos já se passaram e nunca mais ouvi falar dela.
Sou um ser vazio de amor, tudo me foi retirado. O meu filho era feliz, mas passados os dezoito anos tinha seguido a sua vida para longe e já há dois anos que não me tenta contactar.
Limito-me a colher a vida que eu próprio plantei. Vivo dia após dia em arrependimento. Nunca deixei de amar aquela mulher que sofreu por mim. Desejo todos os dias que ela seja feliz e que tenha encontrado uma pessoa que lhe dê a felicidade que eu não consegui dar. Até lá espero… e desespero… coberto pela eterna infelicidade de saber que podia ter sido feliz, mas uma noite fria de Inverno roubou-ma.
Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.

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