Vazio

Foto de angela lugo

Imaginação

Posso te imaginar na luz da minha existência
Sentir tua presença a inebriar minha alma
Sentir a fragrância do teu perfume
Escutar o palpitar distante de um coração
Posso sentir o som das lágrimas caindo
Escutar passos que vem em minha direção
Mas que nunca me alcançam...
Se correr ou se andar apenas ouço os teus passos
A me acompanhar durante o meu trajeto pela vida
É como se estivéssemos lado a lado no mesmo universo
Abro e fecho os olhos na esperança de te ver
Procuro-te em todas as direções e nada de ver você
Pergunto-me porque existe esta sensação de tê-lo
É como magia que vem preencher este meu vazio
Por mais que não te encontre pelas quebradas da vida
Vou andando pelas metades até que te encontre
E você seja a parte que me completa por inteiro
Enquanto não te encontro vou te imaginando na mente
E te alcançando em meus sonhos levemente

Foto de Cecília Santos

SEM OLHAR PRA TRÁS

Salto no vazio sem olhar pra trás.
Meu coração está ferido, em chaga aberta.
Chorando, gritando, jorrando.
Procurando uma maneira de ser feliz,
ou morrer de vez.
A escuridão é total, uma força invencível
Me traga, me arrasta, me entorpece.
Minha alma, já não voa comigo,
se perdeu numa densa bruma.
Meu corpo em breve será destruído.
Meu coração se quebrará, em mil pedaços.
Cada pedacinho, terá muito de você.
Nada mais me resta...
Não tenho mais você...
Não tenho mais sonhos...
Não tenho mais vida...
A única coisa que ainda me resta,
É a certeza que amei você!

Foto de Carmen Lúcia

In(decisão)

Não quero mais saber de fazer versos,
Esvaziei minh'alma em poesias,
Gritando meu amor de várias formas,
Poemas,trovas,sonetos...fantasias.

O grito histérico que me sai do ventre
É como o alarido de um demente,
Um andarilho perambulante e algoz,
Seguindo o eco de sua própria voz.

Se tu soubesses...(E tu bem que sabes),
Tento iludir-me,como não soubesses,
Da minha dor,da imensidão que é
Esse vazio intrínseco que me roubou a fé.

Já não sou mais poeta,falta inspiração...
Pra desacelerar,tranquei meu coração,
Ouço a razão...em vão.Sem utopia,
Meus pensamentos vão levar-te poesia...

Foto de ruivinha

Procura-se um maor verdadeiro

Procura-se um amor verdadeiro

Sinto falta de um amor verdadeiro que me faz perder a razão, jogar tudo pro alto, desistir dos meus sonhos e viver uma aventura, pois o prêmio do amor é ser amado.
Acordar ao lado de alguém que realmente se importe com o que sinto... vendo o sol nascer, recebendo a energia positiva de cada amanhecer.
Sonhar sem ter medo de acordar, viver a vida sem pensar em nada apenas crescer naquele momento oferecido... entender a formula do sorriso e sentir no fundo da alma que aquele instante nunca se acabe... poder desvendar os desejos mais íntimos tornando-se uma única pessoa... beijar suavemente os lábios onde mataram a cede da tristeza, concluindo o vazio e trazendo a alegria do casal.
Alguém que seja capaz de correr riscos pra ficar sempre um do lado do outro, sem desistir no primeiro obstáculo, sendo forte o bastante, pois a força necessária será adquirida através do sentimento verdadeiro existente dentro de nós.
Aquecer nos braços em noite frias, sendo cúmplice de ambas das partes, entregar-se do fundo do coração, sem ter medo de amar.
Procuro alguém simples e ainda tenha no peito a vontade de construir um castelo de sonhos, onde a prioridade é a felicidade compartilhada, acredite em amor eterno, saiba proteger do frio que a solidão causa nos corações apaixonados, enfim alguém que tenha percorrendo em teu ser algo chamado
Amor!!!

Foto de Carmen Lúcia

"Botequim"

Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Em busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade, sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se,mostram-se enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam,
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!

Foto de Carmen Lúcia

"Botequim"

Almas sedentas, isentas de hipocrisia...
Almas distintas, famintas de rimas, de poesia...
Rastreiam carinho, anseiam driblar o frio,o vazio...
Na busca do mesmo desejo, reforçam o ensejo
De serem ouvidas, sentidas, amadas, compreendidas...
Gritos incontidos, uníssonos alaridos
Que rasgam peitos, apontam feridas...
Marcas da vida, ressentida, sofrida...
Mágoas dos dias, dos anos, desenganos...
No encontro, a unicidade, a cumplicidade,
Um ponto qualquer da cidade... sem alarde,
Cantos entristecidos, recantos esquecidos, empobrecidos
Enchem-se, povoam-se, avolumam-se... enriquecidos...
Vozes entoam, cantam, encantam, acalantam...
As últimas gotas dos copos, garrafas a tilintar...
Trepidantes acordam o lirismo, versos pro ar...
O recinto transborda sonhos...
Batuques de tamborim...
Acordes de bandolim...
E todos se tornam poetas...
....naquele botequim!

Foto de nelllemos

Minha vida sem mim

Você me despiu de mim
Indo embora
Levando a melhor parte
Meu sorriso amarelou
O brilho dos meus olhos ficaram pálidos
E tudo a minha volta agora é preto e branco
Vivo minha vida agora sem mim
Por você ter roubado tudo do meu melhor
E guardado com você num lugar secreto
Sou casulo agora vazio
A minha vida se foi
Junto com tudo o que você destruiu
Olho para traz
E vejo todos os anos que vivi
Não por mim
Vivi só a tua vida
Tuas emoções
Cantei tuas vitórias
Chorei tuas derrotas
E era feliz assim
Tua vida pra mim bastava
A minha era tão sem graça antes de você existir
Vivo agora minha vida sem mim
Arrasto-me
Agarrando-me a lembranças
Tentando não perder as esperanças
Toda a cor se foi
O Sol não me esquenta mais
E assim vou tentando seguir
Vazio
Oco
Morto
De tanto doer

Nell Lemos

Foto de nelllemos

Vampiro

Vazio
Absurdo
Absurdamente vazio
Seus pedaços são meus
Por partes
Teu inteiro se desintegra antes de você chegar
Tuas chagas
Os meus cortes
Quando me rasgo de te esperar
Não sei a hora
Tuas datas
Nem sei bem se vai chegar
Absorvo o teu sangue em minhas veias
Cravo os teus sentidos nos meus
Inventando
Reescrevendo cada instante
Cada hora
Imaginando ser o seu céu
Querendo ser o véu que cobre o seu rosto
Quero fugir,
Mas também quero ficar
Retirar cada espinho do chão
Para que você possa passar
Ser cada canto seu
Ser teu cada passo meu
Restringir-me
Deixando-te assim expandir
Pra que você seja meu som
O resto dessa dança que ainda não aprendi a dançar
Quero às vezes tuas veias
Teu sangue em sangria sugar
Pra ter-te mais
Quero os vãos
As réstias
As suas
Os seus
O que te pertença
Quero que seja meu
Não quero mais nada
Já pedi
E também perdi tudo
Já te suguei
Sou teu vampiro te eternizei
Sou teu pecado te crucifiquei
Sou o resto do mundo
E você é o que resta dele

Nell Lemos

Foto de José Brás

(des)encontros (completo)

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de José Brás

(Des)encontros

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

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