Vales

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Minha Viagem

*
*
*
*
Quero-te em meus braços.
E, sussurrando em seus ouvidos palavras de amor,
Mãos tocam o ventre.
Viajo na geografia do teu corpo
por entre vales de prazer e maravilhas.
Enquanto repousas sobre meu corpo saciado
dedilho teu corpo suado
E com toques sutis, agradeço por ser feliz.
Digo-te coisas que não ouves,
falo de sonhos e fantasias
Beijo-te, te enalteço
Amo-te, te sonho
Envolvo-te
Refeito, exploro teu corpo e sem pressa aventuro-me.
Teu jeito de olhar deixa-me ousado.
Quero as maravilhas do teu amor.
Mergulhar no teu orgasmo e
desfalecer em teus braços.
No teu universo, faço minha alegria.

Rozeli Mesquita
Publicado no Recanto das Letras em 10/08/2008
Código do texto: T1121750

Obs: Um simples diálogo entre um casal, vira poesia...rsss

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Me fez atrevida...Me fez bandida

Apaga minha fogueira
Desça minhas ruas
Procure-me, me encontre e me encante
Explores meus vales, becos, picos e cume
Não há perigo em chegar
Não sou metade, não sou pedaço...sou inteira
Moleca sapeca, menina faceira
Rola comigo na cama, incendeia
Você ressurge como lobo faminto
E na fonte da adolescência madura
O sonho acontece!
Sinto-te além do olhar
Sangro tua pele com minhas garras
Cravo os dentes no teu peito
Tua mão invade...
Estou oferecida, estou safada
No teu corpo, virei bandida
Todos os delitos quero cometer
Amar, beijar, sugar, entrar
Desbravar ...sentir....gozar
E de novo, teu corpo tatuar
Fui...mas hei de voltar

www.recantodasletras.com.br/autores/rozelimesquita
http://sensualle-sensualle.blogspot.com

Foto de Joaninhavoa

MEU AMOR, EU SONHEI?

*
Eu sonhei?
*
*

Andam uns gritos no ar a chamar
pl`o amor
São gritos nus e crus desesperados
de dor
Eu assisto em silêncio. Eu já não sei
gritar
Só sei que consigo sussurrar...

É no silêncio da noite sapientíssimo,
quando tudo parece estar tranquilíssimo
Levitando me levanto e um deserto
de caules
Sem uma única rosa plantada nos
vales

Vejo! E olho à esquerda, à direita,
a Sul e a Norte
Óh! Roda das rosas da sorte
Mas eu tinha sonhado com campos de flores

Flores muitas flores de todas as cores, múltiplas
Coloridas. Rosas muitas rosas, túlipas, papoilas
Girassóis, malmequeres, lembro as belas Orquídeas

Meus amores…

Joaninhavoa,
In “O Meu Amor”
12 de Agosto de 2008

Foto de Sonia Delsin

CORAÇÃO ARDENTE

CORAÇÃO ARDENTE

Te empresta ao rosto um sorriso.
Esta ilusão que te alimenta o coração.
Cansado coração.
Que tantas vezes quis parar.
Deitar a beira do caminho.
Deixar que a vida o viesse pisotear.
Coração! Coração!
Ilusão! Ilusão!
Mais uma vez não!
Eu posso frear um músculo que se movimenta ao seu bel-prazer?
Que parece não se importar com o sofrer...
Coração ardente.
Não sabe ser um sossegado coração simplesmente.
Quer correr serras, planícies; quer galopar.
Descer vales.
Explorar. Explorar.
Pura ilusão? Já estou a me perguntar.
Mas se chegarão respostas nem estou a me importar.
Deixa o coração galopar.
Deixa ele pular.
Se alegrar.
Em cada esquina do mundo sempre algo novo pode nos chegar.
Pura ilusão ou não, deixa ser feliz este meu coração.

Foto de Dirceu Marcelino

CREPÚSCULO DOS ANJOS - VÍDEO-POEMA - Homenagem à MUSA DA LUA

OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.

POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte

A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.

À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.

Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,

A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento

De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,

Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha

E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm

E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,

Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando

Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume

Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando

As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.

Foto de Sonia Delsin

REFLETINDO

REFLETINDO

Hoje eu estava caminhando pela rua e um ventinho tão suave balançou meus cabelos.
Arrepiei e pensei.
Como a vida é linda!
Cada estação tem a sua peculiaridade.
O inverno vem trazendo coisas novas.
Passei por uma praça e o chão estava coberto de flores amarelas caídas. Formava um tapete. Uma coisa mais linda de se ver.
Pouco adiante vi uma outra árvore coberta de flores cor de rosa e um ipê roxo.
Pensei.
Com que capricho a terra foi criada.
E nós tantas vezes ignoramos a beleza e não agradecemos o Criador, a criação. Achamos tudo normal.
Como podemos ignorar a neve, a geada, o sol, a chuva, o vento, os efeitos do tempo sobre as pedras? As transformações que são feitas em milhões de anos? Montanhas esculpidas, vales, planícies...
O mar com todos seus encantos.
As matas.
Os rios, as cascatas.
O chafariz da praça não é lindo? Já reparaste?
Nele se banham pássaros e meu olhar se demora.
Amo a natureza. Adoro. Deus me fala através dela. Ele me mostra que existe sempre esperança, que a paz está ao nosso alcance, que a beleza faz bem aos olhos e à alma.
Cada estação que chega vem trazendo com ela algo novo.
Gosto do frio porque as pessoas colorem as ruas com seus pulôveres, seus cachecóis, blusas coloridas, polainas, boinas...
Se bem que não temos ultimamente uma estação muito definida já que terra passa por transformações provocadas pelo próprio homem, mas existe o inverno e ele é diferente da estação que o antecedeu.
Penso se estamos ferindo de morte a terra, se ainda estamos em tempo de curá-la.
Acredito que sim. Quero acreditar porque chegarão meus netos e bisnetos e eles precisam viver neste planeta.

Foto de Dirceu Marcelino

O ENCANTO PREVALECEU SOBRE A CERIMÔNIA DO CASÓRIO - IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008 "É com nóis mesmo cumpadé"

COMO TE VEMOS?

Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.

Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.

Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.

Lembranças profundas.

Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.

Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas

No sorriso do velho,

Do homem,

Do jovem e

Do menino.

De ti MULHER.

NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL

Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes

Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes

Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada

Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...

(Dirceu Marcelino, 24 de junho de 2008 )

Foto de Dirceu Marcelino

O ENCANTO PREVALECEU SOBRE A CERIMÔNIA - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - DIA DOS NAMORADOS - Hom. à FERNANDA QUEIRÓZ

COMO TE VEMOS?

Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.

Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.

Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.

Lembranças profundas.

Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.

Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas

No sorriso do velho,

Do homem,

Do jovem e

Do menino.

De ti MULHER.

NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL

Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes

Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes

Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada

Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...

(Dirceu Marcelino, 24 de junho de 2008 )

Foto de HELDER-DUARTE

Não posso

Oh ventos e chuvas!
Montes e vales e neves.
Pássaros, árvores e curvas!
Cavalos e bruxas e pesados e leves.
Não posso calar!
Tenho de falar!
Tenho que contar.
Tenho que pregar!
Sim vou! Vou! Vou!
Continuarei! Continuarei!
Continuarei! Continuarei!
Não posso! Não posso!
Calar, calar, calar!...
Mas d'ele, sempre, vou falar,
Até, qu'ele tome, posse!...

Foto de Dirceu Marcelino

PRINCESA MORENA DO XADREZ - Homenagem a ANA APARECIDA, Poetisa e Enxadrista que já me deu a honra de participar aqui em Duetos

SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ

PRINCESA DO XADREZ

Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.

Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.

De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.

O xadrez.

Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.

Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.

Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.

Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.

Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.

E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.

O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.

Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.

Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.

Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.

Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.

E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,

Carinhosamente,

Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.

Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.

POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:

1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I

Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.

Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.

Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,

Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.

2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO

Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.

Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.

Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".

Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.

Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",

Aroma embriagador
Rima com muito amor.

Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.

Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.

Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes

Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.

Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.

Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".

Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,

Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".

Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?

Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.

Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?

Será que será a última.

Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.

Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.

Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:

"_Por favor..."

Ela já saiu,

Penso:

"_Ah. Então depois complemento:

Por favor ... Meu amor".

Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.

3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II

A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,

Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.

E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,

Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.

Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...

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