Vaidade

Foto de Emerson Mattos

Dono da Magia

Autor: Emerson
Data: 02/09/05

Olhando a arena
Repleta de gente
Eu sei que consigo
Deixá-los contente

O jeito engraçado
De andar pelos lados
De deixar molhados
Todos os palhaços

No centro do círculo
Resgato a magia
Propago a alegria
Que em muito não via

Todos outros quadros
Me deixam de lado
Eu vou refletindo
Aquilo que faço

Eu vou garantir
No rosto o sorriso
Também gargalhadas
Pois eu sou bom nisso

Se a arena fechar
Não vou agüentar
Em mim vai reinar
A tristeza sem par

A minha vontade
É ter todo dia
A minha vaidade
De ser alegria

No fim de semana
A ânsia se vai
Estando na arena
Me sinto demais

Foto de Emerson Mattos

Saudosa Lembrança

Autor: Emerson
Data: 22/03/06

Saudosa é a lembrança
Da doce infância
Dos dias que...
Não voltam mais

Saudades da vida
Da vida que eu tinha
Amores e desamores
Os louros das dores

Saudades do coração
De toda a vivacidade
Presentes na idade
E na própria vaidade

Saudades de se dar
De se dar o luxo
De esnobar com a beleza
Impondo a tristeza

Saudades dos valores
Da moral, dos conceitos
Já esquecidos, extintos
Numa geração sem respeito

Saudades da inocência
Vista na infância
Vista nas crianças
Que hoje não têm mais

Saudades da sensação
De segurança e proteção
Dos dias antigos
Que não voltarão

Saudades de você
Que eu vi crescer
Também vi morrer
Sem se arrepender

Foto de Emerson Mattos

Sumidouro Social

Autor: Emerson
Data: 14/04/06

Cubículo que encaixota vidas
Formatando histórias ocultas
Passado, presente e futuro
Levados em becos, vielas e trilhas

O ópio dos miseráveis
Que na margem da alta
Excluídos são das mãos sociais
Dos olhos dos instituídos

Alienados da educação
Escravos da maldição
Buscando uma opção
Para transformar a ilusão

Vida alvejada pelos fuzis
Do preconceito racial
Da discriminação social
Da realidade cruz

O monstro da violência
Com suas facetas
Sob forma de agressão
De penúria e de fome
Fome até de educação

Escravos do sistema
Opressor e repressor
Que não dá o valor
Àquele que senti dor

As portas se fecham
E trancam as oportunidades
Favorecendo a uma vaidade
Injusta e injustificável
Por critérios duvidosos

Atolados na lama de dívidas
Com sede de comida
E fome do que beber
Afogados pela enchente
Da chuva de problemas

Foto de Maria Mariah

Inconfesso

“Frágil” fortaleza!
De caráter sentimental,
Despida de pudores...
...em delírios, submersa.
Avessa... a versos comedidos.

Acuado e sem saída!
Vaga por espaços deletérios...
...onde... grita... grita!

Grita em versos sinuosos...
...ainda que inversos,
Aos sentimentos que o incitam.

Por instantes,
Sente-se vivo!
Mesmo que perdido
Em circunstâncias...
...oprimido.

São teus os meus segredos...
...inatingível ser concreto!
“Objeto” de desejos,
(meus) desejos inconfessos!

Tens a alma... envolta em pensamentos.
Trans-lúcidos sentimentos,
Muitas vezes revirados!

Inconstante e dependente,
Entre lamentos e suspiros...
...alimento sua vaidade!

É teu o meu anseio...
...embebido... absinto!
Escravo do silêncio...
...no qual se calam
Sentimentos proibidos!

Em segredo,
Desvenda minh’alma...
...e nua... a leva dentro de si,
Por caminhos desconhecidos...
...para fins inconfessáveis.

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de Eduardo Augusto

A Beleza

A beleza é fundamental sim, mas os complementos são essenciais. Tornam-na mais bela.

A BELEZA

O enlevo exagerado ao corpo é um modismo. Restrito não só ao desejo simplista de torná-lo ou mantê-lo saudável, mas a evidente exaltação à vaidade de senti-lo esbelto, elegante, inserido no contexto do que se convencionou rotular de padrão de beleza, tão propalado mundo afora.
O endeusamento ao fenótipo atingiu proporções incrivelmente extraordinárias. Diante da estampa do visual de um corpo belo, que tanto deslumbra nossos olhos, a beleza resguardada do eu, isso que se chama beleza interior ficou relegada aos bastidores, pano de fundo inexpressivo nesse espetáculo bufo, ante ao clamor delirante e frenético da beleza física.
Os olhos, principalmente os dos poetas sempre foram, desde há muito, servos declarados da beleza, endeusada e exaustivamente decantada em odes, prosas e versos.
Vinícius de Morais foi um entusiasta autêntico e declarado da beleza feminina, verdade inconteste na sua famosa citação:..."a beleza é fundamental". Dedução simplista e evasiva por nos fazer crer que a beleza da "estampa", ou aquela flagrada pelas retinas sensíveis de nossos olhos é a fundamental.
A definição de beleza parece ser muito abstrata. Somente a interação harmônica dos sentidos nos pode dar com absoluta precisão subsídios expressivos sempre quando ousamos defini-la, senti-la. Nessa concepção a beleza corpórea “nua e crua” não é tão bela. A beleza feminina para ser essencialmente bela necessita de ingredientes e complementos os quais não se adquire nas academias ou nas tão propaladas privações agressivas ao corpo com dietas absurdas. Parece ir além, muito além do que somente a fascinação aos nossos olhos. Precisa estar no timbre de uma voz manhosa a nos falar coisas que precisamos ouvir e esse falar manso nos envaideça o ego machista, na doce ilusão de que somos onipotentes; precisa estar presente discretamente nas retinas de um par de olhos astutos e perspicazes, que sempre nos busquem e quando caem profundos nos nossos, tenhamos a sensação de que fomos atingidos em cheio por duas lanças certeiras; precisa estar no contato do corpo, num abraço sempre cheio de saudades, transbordantes de insinuações maliciosas, discretamente indecentes; precisa estar na pele, no cheiro, no suor; precisa estar na elegância exagerada do falar, do ouvir, do comungar cumplicidades; a beleza feminina precisa estar na perspicácia, na intuição e na disposição incansável de saber fazer-se sempre bela não só aos nossos olhos.
A beleza é fundamental sim; mas os complementos são essenciais. Tornam-na mais bela

Foto de Renato Câmara

Indiscritivel

A cada instante meu amor por ti se renova,

E enche meu coração de felicidade,

Por saber que mesmo que não me amasses,

Eu te amo, e te digo, se nada exigir em troca,

Isso não é prova de coragem,

Muito menos vaidade,

É prova que o amor existe de verdade,

E com meu coração em mão eu o entrego,

E espero que o aceite sem vacilar,

Pois melhor que ser amado,

É te amar.

Foto de matews

Poema de Mulher

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome?

Autor Desconhecido

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Felicidade Verdadeira

Somos constantemente massacrados
Entre trancos e barrancos
Pela mídia
E no que cremos interiormente

Vemos comerciais na TV
Ouvimos anúncios no rádio
Nos dando a falsa crença
De que valemos o que temos
E não o que somos

Em meio a este caos
Acabamos a acreditar que a felicidade
Mora do lado de fora
Distante de nós,
Seja num carro importado,
Num celular moderno e de ultima qualidade
Numa mansão ou numa conta abastada

Com isto nos esquecemos
Que a felicidade permeia o nosso interior
Não somos o que temos
Não precisamos fazer propagandas
Demonstrando apenas um ego-atrofiado
Pelo orgulho e pela vaidade

Não te menosprezes
E nem te sintas inferior a ninguém
Lembre-se das palavras de Jesus
Que nos disse
“Onde está a tua mente, ai também estará o teu coração”

Lembre-se meu irmão
Que és filho de Deus
E tens dentro de ti o maior tesouro de todos
A centelha divina!

Caminha abençoando a todos
Sabendo que és templo de Deus.
Abençoa tudo o que tens
Pois tudo é fruto do teu suor

E acima de tudo
Nunca te compares a ninguém
Tu és um universo único
E cada qual esta num nível de consciência

No seu processo evolutivo
A felicidade está ai,
Bem perto de ti
Por isto abra as portas do teu coração
Lembrando que a maior riqueza
É a tua ação.
Édson Rodrigues Simões Diefenback

Foto de poeta_maldito

A LÂMINA DA MORTE

A primeira vez que a lâmina da morte passou pela minha vida,
caíram – me por terra a coroa do império, o cetro do orgulho,
o castelo da vaidade.
E fui ficando mais leve do enorme peso da vida.

A segunda vez que a lâmina da morte passou pela minha vida,
cortou – me os braços e todo o apego fugiu – me por entre os
dedos.
E fui ficando mais livre do enorme peso de existir.

A terceira vez que a lâmina da morte passou pela minha vida,
cortou – me as pernas e aprendi a caminhar com os próprios
passos.
E fui ficando mais livre do eterno peso de existir.

A quarta vez que a lâmina da morte passou pela minha vida,
rasgou - me o horizonte do coração e todas as estrelas do
futuro caíram – me aos pés.
E fui ficando mais solto do pesado fardo de ser.

A quinta vez que a morte passou pela minha vida, já estava
podado de quase todos os excessos do ego.
Separado o espesso do sutil, reduzido à essência do ser.
E fui ficando mais leve do aéreo peso da vida.

A ultima vez que a lâmina da morte passou pela minha vida,
decepou - me o pescoço e a esperança.
Minha cabeça rolou pelos campos de toda memória.
Estava livre de todo o excesso da matéria e comecei a viver.

Ariadine te amo, para sempre.

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