Universo

Foto de Arnault L. D.

E ela disse: Eu queria que o tempo parasse

Descobri em seu rosto o fulgor
que tanto busquei conquistar
e num longo e apaixonado beijo
me embriaguei em felicidade

E a ouvi dizer: " És meu amor."
e dançamos a girar, a girar...
e ela sorriu, e chorou e por lampejo
o paraíso tornara-se realidade.

Todo o universo não tinha valor
não havia a história, nem o pensar
somente aquele momento e o festejo,
a poética do sonho era a verdade...

E o dia desabrochou em flor,
como doce perfume era o ar
na ânsia de sentir de novo, e o desejo
Mas, ela não voltou... Realidade.

E notei que fora um apelo, um "por favor!"
Quando ouvi para o tempo eu parar
entendi o choro, era adeus. Vejo.
e ela nunca soube que parei o tempo. Saudade.

Foto de Marsoalex

Segredo poético

Minha vida se chama emoção
Amar é a minha oração
Ninguém no mundo ama como eu
Ultimamente eu me descobri
Encantada com um sonho que vivi
Lembranças de um amor que não morreu.

Agora eu estou feliz
Livre, entregue a este sonho
Vivendo esta minha fantasia.
E escondido no meio destes versos
Seu nome compõe esta poesia...

Duvido que alguém vá encontrar
Eu, apenas eu, sei onde está!

Sorrindo pro seu nome, vou olhar
Ou, quem sabe, vou pronunciar
Unindo o sentimento e o verso
Zona de perigo, ele é segredo!
Aqui, poeticamente, é universo...

Marsolex

Foto de Carmen Vervloet

Viver a Vida

Viver a Vida

Arrisque...
O tempo flui sem interrupção
Trazendo novas energias
O que foi ruim um dia
Hoje será alegria
A caminho do coração.

Esqueça...
De sempre querer garantias
De filtrar tuas escolhas,
Excluir o novo que surge no dia a dia,
Isolar tua intuição numa bolha
Ou mesmo num alçapão
Abaixo do coração.

Arrisque...
Salte para o desconhecido
Experimente o novo de cada momento
Una-se ao universo em casamento
Esqueça o acontecido mal sucedido
Feche o crivo da razão
Use como guia o coração
Aproveite a mágica oportunidade
Não hesite diante da ambigüidade.

Arrisque...
Lance um novo olhar à vida
Esqueça horas doridas
Que te seguram e te prendem
Enxergue sinais do universo
Não viva imerso
Num mar de medos
Afogando oportunidades
De felicidade!

Arrisque...
Crie coragem...
Fuja da tua própria arbitragem
E verás luz
Na fagulha que te conduz
Ao mais longínquo sonho...
E teus fantasmas já não serão viajantes
Perderão a força de gigantes
Dormirão calmos num raio de luar
Enquanto tu descobrirás um outro mundo
Navegando neste novo olhar...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Carmen Vervloet

O Tempo e o Beija Flor

Curvei-me diante do dia
O tempo foi e voltou
Usei de nova magia
Transformei-me em beija-flor!

Voei por muitos jardins
Atento ao apelo da pena
Que desenhava pra mim
Imagens que compunha serena!

Um velho retorna menino
Sem sombra em si suspensa
Interfere no circuito do destino
Sem dor na memória imensa!

Suas lágrimas agora radiosas
Florescem em formosura
Regando flores viçosas
Entre perfumes e venturas!

Noutro jardim, mãos se encontram
Uma nova história recomeça
Duas belas e jovens criaturas
Reescrevem a vida em ternura!

Uma vida onde o amor perdura
Em doce surpresa conquistada
Qual rosa fresca desabrochada pura
Na alvura da manhã raiada!

Vôo para outra roseira
Contemplo a poesia ensimesmada
Junto ao som festivo da cachoeira
Somente a doce fala da namorada!

“Amo-te tanto, amo-te a cada instante,
Amo-te com a mais nobre verdade,
Amo-te como amigo, como amante,
Amo-te com candura e realidade!”

E assim pousando de flor em flor
Desvendo mistérios do coração
Sinto a fragrância intensa do amor
Insemino a vida em paixão!

Diante dos olhos vigilantes do tempo
E o brilho do amor imenso
Admiro e venero o sol nascente
Que ilumina o breu da nova porta aberta em frente!

Eu inseminando a boa semente
E o tempo voltando lento, indulgente...
A pena corrigindo a história
O universo conspirando, guardando tudo na memória!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Elizaete Ribeiro

Rosa Solitária

Você é o poema mais belo que a vida criou
Tu és a mais bela criatura e te chamo de amor
Decidida estou
Esquecer a dor
Deveras sonhei e por tempo alimentei esse sonho de amor
Poema apenas ficou
A lembrança do que viera a ser amor
O sol despertou o ciúme e a lua ficou sem rumo
Quando o adeus no espaço ecoou
O universo inteiro calou
Tamanho foi a dor daquela que sonhou
Sonhos, sonhos e sonhos
Quem pudera entender
O que vem a ser sofrer
E lutar por alguém que está
Sem pensar em você
Mesmo sem querer o amor vem sem perceber
Sem pedir
Amor insano
Veio sem plano
Mexeu nos sonhos
E rosa solitária deixou

Elizaete Ribeiro

Foto de Rodrigo Moreira Coelho

Tudo

Olhos abertos... pupilas dilatadas...
Como se visse o sol pela primeira vez
Vejo fortes reflexos de luz
A vida entrando com força sem medida...
Como se eu fosse um herói... um deus...
Reflexos me tomam completamente...
A luz entrando... imagino por um instante...
Que sou o centro do universo...
Que controlo o tempo... Que eu sou um astro...
Que eu sou o Sol, radiante, brilhante...
Sou quente... Sou luz... Sou vida...
E num instante fecho os olhos e o que posso ver?
Apenas escuridão...
Que sou apenas um verme...
Um ser sensivelmente Mortal...
Hoje existo, amanhã não.
Serei nada... nem mesmo a ausência de tudo.
Mas o que é tudo, palavra tão pequena
de abrangência imensurável?
Tudo é o mundo... tudo são os povos...
São os mares e são as espécies...
São as árvores e são esses poemas...
Tudo é o passado... é o presente...
E Tudo é o futuro...
Eu Sou um verme...
Amanhã não serei... jamais existirei...
Do Tudo o que mais vale é...
Fazemos parte de Tudo, fazemos Tudo ser forte e Tudo ser belo...
Vivemos com todos sentimentos... amanhã Tudo continuará... mais intenso.

Foto de Jonas Melo

BRILHO DAS ESTRELAS

Brilho das estrelas

Seus olhos tem o brilho que me guia além do infinito
São estrelas a iluminar na escuridão da minha solidão
São chamas tentando aquecer, minha emoção congelada pela razão

Seus olhos conseguem penetrar na fortaleza do meu coração desiludido
Conseguem desarma minhas defesas posicionadas pela razão
Flecham raios de paixão, dentro do universo obscuro do meu coração

Talvez seus olhos sejam o estupim que desencadeará larvas de amor de meu peito
São luzes iluminando o caos implantado por situações de outrora
É o amanhecer nascendo mais lindo, iluminando tudo lá fora

Seus olhos são, o puro brilho das estrelas que penetram o Hades do meu coração
Como a canção de Orfeu, imobilizam meu coração rancoroso do medo de amar
Talvez como o herói não resista à curiosidade do teu brilho e perca você no ar

Seus olhos me levam para um porto seguro apesar das correntezas
Eles me fazem acreditar na inexistência da solidão
São, o brilho das estrelas iluminando a escuridão da minha solidão

Jonas Melo!

Foto de uilton

Da Timidez

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre que-bram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando "Não me olhem! Não me olhem!" só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são urna multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma platéia, o tímido não pensa nos membros da platéia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a platéia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

Foto de batista alves

Essência do Amor

Sua alma reflete seu intimo
Seu corpo não pode ser você
Matéria tem fim
O intimo é um mistério
Assim como o mar, o universo
A alma não finda
É imutável e abstrata
Assim posso entender
Que o amor é alma
Que se esconde na matéria
Que a matéria se mostra e se amostra
Mas não dura como a alma
Não perpetua como o amor
O homem é sua alma
O amor é o homem
Assim a alma é a arte final
A matéria é só um rascunho.

Foto de Paulo Zamora

Poemas de Paulo Zamora (www.pensamentodeamor.zip.net)

QUEM FOI?

QUEM foi que olhou atentamente para seus olhos?
Quem foi que tocou seu coração?
Garotos não controlam seus impulsos. Quis ficar contigo. Quem foi que contou relatos sobre minhas aventuras? Essa pessoa quer nos ver distante.
Sempre existe uma música que marca.
Lembra dos passeios na chuva?
Quem foi que te fez derramar uma única lágrima?
QUEM jurou amor e depois partiu deixando em você o desespero e a dor?
Não olhe no espelho, seu lindo rosto está manchado por uma lágrima do passado.
Quem foi que não respeitou sua castidade?
Esse ser humano quis somente brincar com seus sentimentos; e você querendo uma pessoa ficou com a pessoa errada, isso não é amor, nunca namore alguém por pena.
Saiba que eu te quero por amor, fui eu quem a olhou atentamente para os olhos, olhar que penetrou a alma e foi parar no coração.
Isso. Você tocou meu coração.
Mereço uma chance para tentar te fazer feliz. Eu juro.
(Escrito por Paulo Zamora em 23 de outubro de 2009)

O pensamento que foge
De repente meu pensamento que foge, estou procurando alguém que se foi; há labirintos. As desculpas foram sempre as mesmas; reclamei a Deus toda a desventura que passei. Foram anos de tentativas. O coração quase perdeu a respiração.
O passado não volta, porque se voltasse mudaria algumas estradas, de repente perdi a sensação de paraíso, sofrendo por amar quem não me amou.
Demorei para reconhecer a realidade; a grama verde no jardim assim como a areia da praia, lugares onde descansei e meditei; se algum tive coragem de contar as estrelas; hoje já esqueci como se faz...
Amar não é viver de um amor do passado, porque o amor é continuidade.
Ela mora na mesma cidade, esse amor sobrevive em meu coração, que se atribula, foge como o pensamento, não existem mais controles...
De repente são dias preenchidos com saudades, estou perdendo a beleza da vida; EU NÃO POSSO MAIS CONTINUAR VIVENDO ASSIM, TENHO QUE MUDAR, ESQUECER QUEM NÃO QUER ME AMAR, EU NÃO MEREÇO ISSO...
É meu pensamento quefogeequer viver de encontrar você, preciso recuperar minha coragem e voltar a contar estrelas...
(Escrito por Paulo Zamora em 23 de Outubro de 2009)

Entre sentimentos
É bem transparente esse movimento acelerado da paixão, que um dia ao te ver senti ser a pessoa mais esperada, e naquele sotaque da sua voz, escute pausadamente meu nome. Você me chamou pelo nome. Quem dera se pudéssemos escolher até mesmo os detalhes, sopra o vento dos seus lábios, encontra minha boca; salienta estar quente a temperatura; é a força da paixão. Um dia sem nada compreender, você disse adeus e foi por uma estrada, e me deixou ali jogado na calçada da saudade. Saudade é tudo o que eu nunca gostaria de sentir; mas não posso mandar no coração, não posso mandar no tempo, nem mesmo na dor.
Deixo claro que pode voltar quando quiser, nada é mais importante dentro desta casa do que o seu retrato, guardo lenços, até mesmo o nosso travesseiro, guardo você profundamente nas veias, entre sentimentos...
Quando você disse ter acabado nossa relação fiquei magoado, mas sei que nunca acabará o amor, e este amor poderoso e sincero fará com que voltemos, porque é bem transparente; que corações são pequenos, mas que guardam sentimentos maiores que o universo onde moram as estrelas.
(Escrito por Paulo Zamora em 08 de Outubro de 2009)

Explicações
Me explicou sobre esse amor; menti pra você quando disse nunca ter te amado, mas amei além da conta, e o medo de você saber era constante, disfarcei mesmo quando percebeu as verdades...
Poupei pessoas e fiquei com você, eram momentos contagiantes; palavras e atitudes faziam de nós recém nascidos para a vida a dois...
Me explicou, me falou muito sobre você, daquele tempo, em que você era dedicada e eu amando pensando que você nunca poderia ser amada por mim, tinha medo de falar, não sabia também do seu amor; meu bem, meu anjo, minha lágrima não sabe para onde cair...
Sou ventania, sou alguém perdido vendo à frente a estrada, alguém que escolheu a escuridão porque não teve coragem de dizer a grande verdade do coração.
Me explicou tarde, já estou sozinho, não sei mais o que sinto, porque esse sentimento me confunde o pensamento.
Venha, quem sabe se outra chance possa ser o caminho; abra a porta do coração e me encontre esperando por você, naquele tempo, sim, como naquele tempo em que escondemos um do outro, que existia amor, carinho, que nos amávamos e deixamos nos perder...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de outubro de 2009)

Orkut: Paulo Zamora
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS
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