Nossos corpos, como que imantados
não conseguem se separar,
como duas metades que separadas não tem vida,
eles precisam se unir, se encaixar...
Preciso beber seus beijos molhados,
me alimentar do seu corpo,
ser abelha num mundo de vespas
e sugar de você seu mais saboroso mel
Te dar a vida
inundando de prazer
seus vales e depressões,
num eterno ciclo de prazer, o cio da nossa terra.
seu corpo é um templo
onde eu , ora conquistador, ora servo
insisto em profanar
para depois adorar... repetidas vezes...
Nessa loucura que nos leva ao mundo de êxtase
numa longa viagem através de suas curvas,
com paradas estratégicas e obrigatórias,
nunca canso de buscar novos percursos...
Explorando cada vez mais os arredores e cercanias
desse universo perfeito do seu corpo
onde me perco e me acho
pelos seus labirintos ...
Cada chegada é o prelúdio
de um novo começo
que tem o infinito como meta,
tanto de prazer quanto de amor...
Leonardo Andrade