Tristeza

Foto de fina

sobrevivente

Acabou:
Angustia e solidão,
A Tristeza e ilusão,
Mentiras e traição
Renasci, da mais profunda escuridão
Com força, disposição e Sabedoria
Sobrevivi
fina
28/06/2009

Foto de Nininhaa

Michael Jackson // Heal The World

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* Menino que apareceu do nada, com talento é certo, mas era obrigado a cantar e encantar, por pessoas que o deviam apenas amar. Perdeu a meninice num mundo de adultos que o queriam explorar.
Cresceu, viveu emoções, sentiu-se único e amado, talvez pela primeira vez.
Num mundo de luz, aplausos, e no fim do cair do pano, solidão talvez.
Terá ele pecado? Quem sabe e viu? Não devemos julgar, pois não sabemos o que ainda seremos.
Desilusão no meu coração, olhando as pessoas chorar e gritar, será que só descobrimos que amamos na hora de tudo acabar?
Jamais veremos novas danças e o som da tua voz, o teu sorriso, ou as mudanças do teu rosto, permaneceram apenas os momentos lindos de passos únicos e músicas inesquecíveis.
Estejas onde estiveres que sigas o que alcançaste, em rumo as estrelas…

Michael Jackson // Heal The World

"Pense nas gerações e elas dizem: Nós queremos fazer deste um lugar melhor para nossos filhos e para os filhos de nossos filhos. Para que eles saibam que este é um mundo melhor para eles; e pensem que podem fazer deste um lugar melhor."

Há um lugar em seu coração
E eu sei que ele é o amor
E nesse lugar pode ser
O mais brilhante amanhã
E se você realmente tentar
Você irá descobrir que não precisa chorar
Nesse lugar você irá sentir que não há mágoa ou tristeza

Há caminhos para chegar lá
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Se você quer saber por que
Existe um amor que não pode mentir
O amor é forte
E só cuida das dádivas alegres
Se nós tentarmos, nós veremos
Nesta felicidade nós não sentimos
Medo ou receio
Paramos o existir e começamos a viver

Então sentimos que sempre
Bastante amor nos faz crescer
Então faça um mundo melhor
Faça um mundo melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

E o sonho que nós concebemos
Revelará um rosto alegre
E o mundo que uma vez nós acreditamos
Irá brilhar de novo em graça
Então por que nós sufocamos a vida ?
Ferimos esta Terra, crucificamos sua alma
Mas é claro ver...
Que este mundo é divino
É a luz de Deus

Nós podemos voar tão alto
Nunca deixar nossas almas morrerem
Em meu coração eu sinto vocês todos meus irmãos
Crie um mundo sem medos
Juntos nós choraremos lágrimas de alegria
Veja as nações transformarem suas espadas em arados

Nós poderíamos realmente conseguir
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim

Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor para você e para mim

Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor para você e para mim

Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(faça um lugar melhor)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)

Foto de Jessik Vlinder

Domingo à tarde

Ar puro... aqui respiro paz
O vento balançando meus cabelos
O sol dourando minha pele
A maresia eriçando meu pêlos
Aqui eu me perco no tempo
Não pela infinidade do horizonte
Me perco em meus pensamentos
Que me levam pra muito longe
A verdade me procura
Me encontra, me espanca, me guia
Faz-me tranformar meus sentidos
Em confissão, em poesia
Meu corpo é tomado pelas águas
Finto o pôr-do-sol com tristeza no olhar
Me sinto leve, eu e minhas mágoas
Minhas lágrimas se confundem com o mar
Te imagino ali, ao meu lado
Me vendo, ouvindo meus lamentos
Entendendo meu rosto molhado
Me salvando do desespero do tempo
Atento as minhas palavras
Aos meus pedidos de desculpas
À angústia que me corrói por dentro
Ao sofrimento do peso da culpa
Lendo através do meu silêncio
O que não consigo pronunciar
Percebendo a gravidade do incêndio
Que faz o meu coração queimar
Salvando-me, não da água
Não é ela que me faz afogar
Salvando-me do medo
Que insiste de mim te tomar
Livrando-me da amargura
De ver você se destanciar
De ter tua presença ausente
De contigo não poder mais sonhar
De perder toda inspiração
De não mais viver e sim vagar
De me entregar a qualquer canção
E enfim... esquecer de respirar...

Jéssica Gomes

Foto de pedro felipe

Lágrimas do amor

Conheço-me muito bem
Uma máquina de amar.
Amo-a mais do que ninguém
Por isso aqui tento me declarar.
Lágrimas do amor
Sonho lindo de se viver
Talvez de alegria, talvez de dor
Mas sempre são para você.
Em meu rosto elas escorrem
Dos meus olhos elas saem.
Com tristeza ou alegria.
Mas de ti não tenho pudor
Pois tenho certeza que elas são...
Lágrimas do amor

Foto de pedro felipe

Lágrimas do amor

Conheço-me muito bem
Uma máquina de amar.
Amo-a mais do que ninguém
Por isso aqui tento me declarar.
Lágrimas do amor
Sonho lindo de se viver
Talvez de alegria, talvez de dor
Mas sempre são para você.
Em meu rosto elas escorrem
Dos meus olhos elas saem.
Com tristeza ou alegria.
Mas de ti não tenho pudor
Pois tenho certeza que elas são...
Lágrimas do amor

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Daniela Queirós

Uma vida passada a sofrer

Tudo o que quero é ter-te ao pé de mim, poder ficar contigo antes que a minha vida chegue ao fim.
O teu sorriso, o teu olhar, é tudo o que me faz amar.
Não falas comigo, isto é o meu pior castigo. Viver sem ti é tudo o que não quero, mas como não te posso ter só desespero.
Se te posso amar, porquê que não te posso ter? Perferia morre em vez de sofrer.
As tuas mãos é tudo o que quero sentir, poderes-me agarrar sem nunca me deixares fugir.
No meu pensamento só consistes lá tu e eu, mas graças a ti tudo morreu.
Só pensava em nós os dois juntos, abraçados, a beijarmo-nos e até a passear de mão dádas, mas isso só acontece quando as pessoas amam e são amadas.
O meu amor por ti ainda vai durar, pois é demasiado forte para acabar.
A vontade de te beijar é imensa, mas isso é impossível se nem sequer tenho a tua presença.
Passar o resto da minha vida a teu lado era o que mais desejava, poder sentir o teu carinho e o teu amor era uma coisa que amava.
Sempre que estáva contigo podia admirar tua beleza, mas agora que já não estamos juntos choro de tristeza.
Sinto-me uma vagabunda das ruas, mas só sinto isto porque tenho saudades tuas.
Eu quero ficar contigo porque te amo, não para vaguear, pois só queres brincar comigo e isso vai-me a magoar.
Tudo aquilo que sonhei, tudo aquilo que vivi, nada serve de nada se eu não te tiver a ti.
Eu continuo aqui sentada à tua espera lembrando os nossos tempos, relembrando o que era.
Eu nunca mais te vi, mas ainda penso em ti.
Eu nunca mais te vou ter, mas nunca mais te vou ver.
Se se realiza-se tudo o que tenho sonhado, era melhor te ires preparando para ficares apaixonado.
Eu em ti quero não pensar, pois sei que nunca me virás a amar.
Meu moranguinho, a única coisa que de ti quero é o teu carinho.
Teus lindos olhos ditam tudo o que te vai na alma, pois os teus olhos são verdadeiros, dizem tudo que a alma e o coração muitas vezes não conseguem exprimir.
Quando olho para o mapa do mundo, tenho um pensamento profundo, que me leva logo a pensar, como seria bom ir sozinha viajar sem ninguém me chatear.
O amor é complicado, mas só para quem não é correspondido e está apaixonado.

Foto de Benjunior

LAMENTO

LAMENTO

Ah, se soubesse
A falta dolorida
Que você me faz
Este vazio imenso
Que agride a alma
Tirando–me a calma
E a vontade de viver...

Sou um barco abandonado
Sem porto e sem destino
A sobreviver nesta tormenta
Como um cão perdido
Sem dono, sem rumo
Que há muito perdeu o prumo
E não sabe mais voltar...

Tem dias que faço parte da paisagem
Para ressaltar simplesmente
A tristeza que habita nas coisas belas
Sou um joguete do destino
Aquele que não sonha
Sou aquele que esqueceu de viver...

Caminho sem saber para onde
Nem sei mais por quê
Meus dias são cinzentos
E as tardes são presságios
De perda e de dor...

Sou aquele que os deuses esqueceram
Que a vida não quis
E que o amor rejeitou
Sou vento que não sopra
Sou nuvem que não chove
Sou noites sem luar...

O que sei,
O que simplesmente sei
É que sem você
Eu nada sou!...

Vinhedo, 12 de dezembro de 2008.

Foto de Felipe Ricardo

Carta da Chuva

Sei que quero nova vida
Posso, pois de nada querer
Desta tua doce fronte. Oh
Menina que me faz feliz
Mesmo vivendo aqui [...]
Digo-te em teus cativantes
Olhares faço-me ser comun e mortal
Singelamente me faço livre e leve

Mesmo se estu a mercê
De caprichos e antiog olhos
Mas esqueça, mas viva e
Simplismente me deixe ser algo
Bom para voce mesmo que por
Ums segundo equer, deixe-me
Ser voce, deixe untar a minha

Dilacerada essência a tua, deixe-me
Em sublime harmonia com a tua mente
E as pulsante batidas que te fazem
Viver e conherce asmentes humanas [...]
Peço-lhe que viva os singelos gostare
De tudo e qu nada te fça triste
Pois viva, pois cresça, pois nasça, pois ame

Mesmo que no fim de tudo
Me faça em tristeza ou lagrimas
Digo-te novamente menina que
Este mortal que aqui se faz "te gosta" [...]

Foto de Felipe Ricardo

Vinlancete da Distancia

Sei que longe do mar estamos [...]
Mas em breve nos encontraremos
Nos pés desta nossa humilde casa
No mesmo lugar onde te amei e te fiz

Senhora de meus ventos e suspiros
Dona de minha singela existencia
Finita e imortal onde de desventuras
E Tristeza faço-me calmo para o mundo.
Sabes muito bem que agora tenho a
Sublime coragen de a ti me entregar
De forma solene aos teus braços, mas
Agora estas longe de minha morada

Distancia esta que me corrompe e mata
Fazendo-me fragil aos desprazeres da
Solidão futil e inutil que tende a me afasta
De deste amo que agora sinto por voce [...]

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