Tristes

Foto de AnjinhaAzul

CANTO DA ALMA!

Canto da alma!

Minha alma canta o amor
Ouço melodias
tocando os sentidos dos
canto da alma

entre a razão e a emoção.
E muitas palavras ditas,
Sentidas e Escritas

Fala-me em acordes
de tons e matizes
de sons e raízes.

Canto da alma e
apenas da alma.
Poesia do silêncio
da eternidade

Cantar a vida,
a natureza
Que nos presenteia
com tanta beleza
universo de versos

Posso escrever os versos mais
tristes esta noite.
Canto prosas
Canto versos
Canto sonetos, com fervor

Canto tudo que vem da alma,
que é minha poesia de amor

Canto aos Deuses
Canto aos Anjos
Canto ás Musas do poeta
Meu canto vem da alma.

Marcia Esperidião
2006/01/25

Foto de Rolizey

Saudade

Ah saudade sagaz! Deita-me em teu colo cativo e embala-me em teu retroceder, que melancólico por momentos sublimes persiste na inspiração de meu ser sonhador; Guardiã de tempos felizes e momentos perfeitos aguça-me o presente através dos tempos e das lembranças.
Ah saudade eminente! Poetizar-te é recriar o meu sonho de amor, capaz de tremer-me a alma num pranto emocionado na vontade de tudo reviver.
Ah saudade noturna! Das noites frias e tristes madrugadas, por quantas vezes te vi adentrar em meu quarto sombrio a espreitar-me o sono agitado, e ao redor de meu leito vazio, fez-me chorar e sofrer; Fez-me sonhar e querer, tornando-se até cruel.
Vai-te saudade cruel! Vai-te para longe de minha intenção, por que molestar-me desta maneira brutal, não sabes que não te quero para mim? Carreguei-te no peito sofrido até onde pude carregar-te, habitar no teu apetite faz-me padecer alheia ao paraíso.
Vai-te saudade sofrida! Porquê teimas em residir num espaço tão pessoal? Não sabes que causa-me pesar ao semblante que quer estar sereno! Porquê fazer-se presente ao meu presente que só quer te esquecer?
Vai-te saudade daninha! E deixa-me liberta de tua vastidão, porquê combater-me o sorriso que só o que quer é sorrir? Não vês que já teve tempo plausível de dominação.
Vai-te saudade doída, e deixa-me exposta ao meu convalescer.

Foto de Carolina Oliveira

O amor tem dessas coisas...

Um dia nos sentimos a pessoa mais amada do mundo, seja um por um gesto de carinho, seja por uma palavra bonita dita na hora certa...

Um dia nos sentimos traídas, seja por um telefonema, por um número de telefone anotado em um pedaço de papel...

Um dia o sol está com um brilho incontestável, está com uma magia única...

Um dia o sol está atrapalhando a vista, o calor está um tanto quanto insuportável...

Um dia achamos que o amor da gente, é o melhor amor do mundo e tem dias que é o mais complicado da terra...

E isso é o amor...momentos inesquecíveis e maravilhosos proporcionados pelas coisas mais simples da vida e também por momentos complicados, sombrios e tristes ocasionados as vezes por uma desconfiança, uma incerteza...

E com isso posso afirmar que.... o amor tem dessas coisas

Foto de paulobocaslobito

O perdão que devo aos amigos

Quantas vezes nos sentimos tristes por não sermos compreendidos?
Porque aquilo que se disse, se escreveu ou se pensou, afectou profundamente os sentimentos desses ou dessas pessoas em causa...
Quantas vezes desejamos pedir desculpas, sem nos escusarmos de lamentar todos os nossos erros ditos, cometidos, sentidos, pensados ou não.
Quantas vezes deveriamos lamentar sermos tão arrogantes, para nos desculpar-mos e assumir-mos a nossa cota parte da "culpa"? Se é que nos julgamos culpados de algo!
Lamentamos, porque é muito mais fácil lamentar. Lamentamos, porque é mais simples não assumir. Lamentamos, porque desejamos fugir. Lamentamos, por falta de coragem. Lamentamos, por tudo e por nada. Lamentamos da vida, das pessoas e de nós.
Mas, não lamentamos mudar; não lamentamos mudar porque nos é bem mais difícil. Porque nos falta vontade; sendo: perdemos os amigos e as amizades, e a vida.

Sinto-me triste muitas vezes, porque não me compreendem, sinto-me triste porque me engano e principalmente, porque os meus pontos de vista não são de modo nenhum uma tirania. Pois que todos têm o direito deles objectar ou vetar; assim como outros têm o direito de ou não os elogiar ou votarem neles.
Sinto-me triste muitas vezes, porque as palavras têm dois sentidos e milhares de interpretações; mas a culpa delas só a mim me cabe defenir.

Aquilo que se faz, diz ou se escreve, pode sempre ter dois sentidos; sendo: deveriamos também pensar nesse sentido...

Uma dúvida dissipa-se discutindo, e abolindo-se o "não verdade", desvanece-se ao podermos pedir desculpas pelos nossos enganos ou desenganos, esbate-se por nos entendermos.
Não nos adianta de nada colocar-mo-nos em "offline", cada vez que acessamos o "msn", não nos adianta nada não respondermos as mensagens que nos enviam, não nos adianta de nada fugirmos de portas trancadas e escondidas do mundo lá fora; isso chama-se: Covardia!

Sei que sou também culpado por coisas que assim acontecem... algumas porque a vida te impõe, outras por falta de tempo ( que desculpa! ), outras porque não tens resposta e outras por seres imbecil!
Então, só me resta ser submisso dos meus próprios erros, mesmo que eles traduzam dois significados pois há sempre um lugar na Terra para nos arrependermos e para nos entendermos; há sempre uma hora em que tudo o que somos, somos por dizermos e desculparmos, e, se não o fizermos, podemos nunca sermos felizes.
Não custa nada pedir-te desculpas pelos meus actos e as minhas ideias impostas, não custa nada pedir-te desculpas por não ter atendido aos teus chamamentos e mensagens e ou ter discordado de ti.
Não custa nada mudar desde que nos sintamos capazes de querer.
Não custa nada, porque sinto vergonha, porque não te quero perder, porque em algum momento da minha vida, o que fizeste, disseste, escreveste ou me levaste a sentir; não me mereces que te perca.
Por isso te peço perdão, nem que seja como amigo ou simplesmente como és e pelo que és...

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Wendell

Quero te satisfazer

Queria te dar o mundo,com tudo aquilo que te traga felicidade,mas não posso,porque o mundo não é meu,pertence a toda a humanidade.

Te satisfaço com apenas um pouco do meu carinho,sinto a tua falta nos momentos tristes,quando me deixa sozinho.

Tento fazer o tempo correr,para poder te encontrar,te dizer palavras bonitas,e te amar,amar,amar...

Foto de anjoley

Dias e Dias

Hoje, mais um dia...
Mais um dia sem você...
Mais um dia sem amor...
Mais um dia sem carinho...
Mais um dia sem esperanças...
Mais um dia sem vida...

E na imensidão desses dias...
Dias que não cessam...
Dias que me matam...
Dias de tormento, tristeza e dor...
Dias de imensa treva...
Como uma noite sem a lua...
Como um céu sem estrelas...
Como a aurora sem o sol...

Não sei onde será o fim dessa angustia...
Nem imagino o quanto ainda terei que sofrer...
Só sei que hoje...
Mergulho mais uma vez num poço de desespero...
E novamente meu coração se quebranta...
Mais uma pétala de amor é arrancada de mim...
Talvez a ultima, a ultima pétala de amor que em mim restava...

Mas a vida...
Essa não para...
Vida que hora nos faz feliz e tristes...
Incondicionalmente faz-nos acreditar em um amor puro e sincero...
Faz-nos sentirmos vontade de amar...
De desejar...
De ter a quem fazer feliz...
De dar amor, carinho, afeto, atenção...
De ter uma musa inspiradora...
Uma musa que nos faz sonhar...
Sonhar um sonho de amor eterno...
Uma mulher que nos de esperança de felicidade...

Hoje ergo as minhas mãos para o céu...
E fazendo, peço do mais intimo do meu ser...
Que me devolva a vontade de amar...
Que me devolva o sorriso nos lábios...
Que me devolva a força de uma paixão...
Que coloque em minha vida um amor perfeito...
Um ponto forte...
Uma coisa intocável...
Onde eu possa me amparar...
Sem medo de sofrer...
Sem medo de chorar...

anjoley@hotmail.com

Foto de Cinthyas

Esperança

Sabe quando chega aquele dia em que você não quer mais nada a não ser de um ombro pra chorar e desabafar?
Sabe quando a tristeza invade seu coração e uma voz, lá no fundo, te diz: "Não há solução".?
Eu sei que você sabe. E, infelizmente, eu sei que todos nós já passamos por isso.
Nossa vida tem uma rotina cruel. Trabalhamos, estudamos, vamos à igreja, ao clube, a festas, mas quando chegamos em casa e fechamos a porta do nosso quarto, percebemos que estamos sozinhos. Nos olhamos no espelho e imaginamos: o que será que tem de errado comigo?
Saiba que não há nada de errado com você. Deus te fez perfeito. Você tem cinco sentidos que podem te ajudar a ser mais feliz. Sem dizer daqueles sentimentos, a mais, que temos quando sentimos que somos amados ou odiados, queridos ou repelidos, felizes ou tristes...esses sentimentos vivem em nosso coração, e você os tem. Levante a cabeça e tome coragem de dizer: EU POSSO!!, EU CONSIGO!!, EU SOU FELIZ!!, EU VENCEREI!!.
Mesmo que aquela voz, lá do fundo, insista em te dizer o contrário, seja e forte e decida ser feliz. Pois queira você ou não, há poder em suas palavras. E elas podem mudar a sua vida para sempre.

Foto de TrabisDeMentia

Manta de retalhos

Sou uma manta de retalhos
Feita de momentos, de pedaços
Pedaços de cores tristes
Momentos de cores alegres
Foste tu que me coseste
Lembras-te?
Parece que te esqueceste
Hoje usas-me por baixo de uma outra coberta
Dessas que se comprar por aí ao desbarato
No verão é o meu algodão que vai para a gaveta
É essa seda que tu preferes sentir no tacto
Ainda te lembras de mim? Nossos momentos?
Sou eu... Teus beijos... Meus abraços...
Ah! Quem me dera voltar atrás no tempo
Deixar de ser manta...e ser pedaços!

Foto de Sirlei Passolongo

Lembranças

A vagar pelas lembranças
Rondando cada pedaço que ficou
Surto em meio as recordações
Surto rodeado da dor do que restou
Sentindo o seu cheiro por onde passo
Vendo seu rosto em cada rosto
Em cada abraço o seu abraço
Lembranças, amor que virou desgosto!

Ouvindo sua voz em cada canto
Banho o meu rosto com a saudade ingrata
Lavo meu coração com esse triste pranto
Lembrança! que aos pouco me mata
Tinjo meu corpo com esse desejo insano
É por você que eu chamo!

A vagar pelas lembranças
Reencontro seu beijo ardente
Recordo seu cheiro embriagante
Choro esse passado tão presente
Choro essa saudade incessante
Clamo por você a todo instante!
Lembranças, tristes lembranças.
Recordações desse amor distante.
(Sirlei L. Passolongo)

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