Tristes

Foto de maria rodrigues

Parar o tempo

Faço parar o tempo.
Para quê?
Para reviver o que a teu lado vivi.
O teu sorriso, as tuas palavras sábias, conselheiras, apaziguadoras, ternas, carinhosas.
O teu jeito de amar, de te entregares com calor, sofreguidão, carinho, uma mistura intensa de sentimentos que me preenchiam e me tornavam naquele momento uma mulher feliz que se esquecia de dias tristes, onde o sol não brilhava mesmo que não houvesse nuvem a tapá-lo, como se o tempo tivesse parado nesse instante e só a felicidade de te ter a meu lado existisse.
Por isto e por muito mais faço parar o tempo com ternura e a esperança de te ver voltar e voltar a viver tudo de novo.

Foto de airamasor

Vontade de Amar

A voz do meu coração apaixonado
Fala através da minha poesia,
Em versos intensos, exaltando nosso amor.

São intensos pela vontade de viver e de te amar.
Às vezes são tristes quando não tenho você ao meu lado,
Clamam pelos sentimentos e sentidos
Que só as palavras de amor sabem
Traduzir ou trazer a tona.

Há um eco em todos os meus poemas, o teu nome,
Escrevi minha paixão nas areias de uma praia e tudo foi levado pelo mar, menos os momentos que tivemos juntos e aqueles em que declamei nosso amor em verso e prosa.

Permaneceram vivos em nós
O mesmos sentimentos desde o que nossos olhares se encontraram,
Desde que nossos corações se entregaram,
Desde o momento que nossos lábios se uniram,
Desde que este amor incendiou nossas almas.
(Aira, 30 de janeiro de 2011)

Foto de betimartins

Versos tristes, tristes versos

Versos tristes, tristes versos

Eu já sou triste na alma, comigo veio a tristeza
Talvez já sido feliz outrora, hoje serei apenas
Mulher, sozinha na minha caminhada, eu, sei
Que não posso queixar, pois tristes, são os versos...

Estes versos, tão esquecidos, no papel, na alma
Que reclama algo de novo, versos, quem sabe
Um dia alegres, de amor que irá viver
Se Deus permitir a minha alma sentir...

Escrevo, versos tristes, sim com certeza
Na certeza, porém de um dia valer a pena
Os meus versos serem escutados, talvez…

Mas que um dia, farei lindos versos de amor
Onde a tristeza terá a saudade e morada
No papel e não no meu coração...

Betimartins

Foto de Melquizedeque

Maysa

Numa noite de carnaval calada ali estava
Com respirar silenciado tragava seu cigarro
Olhar penetrado em sentimentos controversos
Doía sua alma com rancores transtornantes

Era como um cristal que se quebra em mil pedaços
Amargurada e intensa viu nas sombras tristes versos
Ao amor se entregou, mas se eternizou nas mágoas
Cantava em imensos palcos. Os bares eram seus amantes

Hoje escuto entusiasmado, as canções de uma deusa
Emociono-me calado, isolado em suas prosas
Uma voz tão transgressora me fisgou em crescimento
Sentimentos e lamúrias; uma jovem vitimada

Uma estrela hoje brilha com um nome agora eterno
Saudade nos deixou, partindo para história
Reverenciada e odiada, viveu uma vida conturbada
Ouço hoje suas palavras, embelecidas e aveludadas
Faz meu mundo cair; reviver em pleno nada
Demais me vi chorar por perder você na estrada.

(Melquizedeque de M. Alemão, 24 de janeiro de 2011)

Foto de betimartins

Poema da solidão

Poema da solidão

Busquei palavras alegres e elas, sumiram
Sumiram, cansadas do tempo e da espera
Nos rostos cansados, envelhecidos, tristes
Alguns queimados pelo sol quente e agreste
Nos campos, onde ali, nada se passa, somente...
Rasgam nos céus, os abrutem negros, esperando
A hora certa, a hora da morte que espreita, atrevida
Em cada momento, num gesto impensado, espera
No passo mal dado, no gesto desesperado, aflito...
As horas cravam no peito da minha insanidade
A dor de se sentir sozinho, ali no meio do nada
No meio de tudo, no centro da terra, ninguém...
Continuando aprender a solidão da vida, velozmente
Que na espera, sem a grande vaidade e ela é sagaz
No corpo morto, ali, abandonado na mata, sozinho
Outrora, ela fora uma jovem bela e bonita, tão alegre
E foi a cobiça do homem da solidão agressiva, doente
Que jamais deixou entrar amor sadio, puro e inocente
E o seu coração, fechado maltratado e aberto a solidão
Um dia também foi deveras mal tratado por atos de desamor
Mas a solidão não perdoa e cobra sem medo de errar
Vestindo as vestes negras, vestes da noite fria e mal cheirosa
Deixando fluir os fantasmas do passado sombrio! Quantos...
Onde esperam pacientemente o passo prometido, mal dado
Para a tua alma envenenar, povoar tua mente de pensamentos ruins
Esta é a solidão de quem nunca está sozinho, de quem está revoltado...
Quis escrever um poema à solidão e revoltei-me, chorei até
Pelas palavras que escrevi sem querer, algumas bem desagradáveis
Algumas duras e sinceras, mas que dilacera corações, tristes...
Corações que choram sozinhos, choros de desamor
Choros aflitos e sombrios, na agonia de estar sozinho
Na solidão de cada um que caminha por ai... Sozinho...

Betimartins

Foto de vino silva

Hoje

Hoje estou triste.
A vida de repente se reduz,
a um punhado de fantasias inúteis.
Sou a folha que cai no silêncio da noite,
o choro que se desfaz no rosto perdido,
e olho as minhas pobres,mãos nuas e vazias
sem esperanças, sem dádivas,
sem luz que as reluzia.
E aqui fico, a semear, vagas melancolias..

Hoje acordei cansado, e amargo, e só.
triste mais triste e com as lágrimas nuas na face,
deixando a caneta chorar por mim neste poema.
Oh deus,dé-me,um trago do calice da esperança,
e inventa por favor, outras histórias,
para que se apague de vez, estas tristes memórias.

Foto de SofiaSPM

Triste noite.

Caminhais em mim,
Num caminho sem fim,
Tristes sombras ao luar,
Impedindo de sonhar.

Suspeita lua,
Minha e tua,
Turbilhão de sentimentos,
Perdidos nos pensamentos.

Noite, fria na rua,
A verdade é nua,
Perigos escondidos,
Que não são temidos.

Sono sonolento,
Vida ao relento.
Falta de companhia,
Vida de nostalgia.

Doze badaladas,
Lágrimas derramadas,
Que brisa tão leve,
Que noite tão breve.

Foto de betimartins

Solidão!

Solidão!

Entre choros aflitos, entre gritos de dor
Nos chãos sombrios e frios, abandonados
Almas despidas de amor, perdidas
Nas correntes da vida apressada...

Cai a lagrima do avô sozinho, ali
Entregue as quatro paredes do imóvel
Fala baixinho para si mesmo, conversa
Quem sabe se para seu anjo da guarda!

Entre as grades da minha mente, assolada
De revolta, de lamentos sombrios e tristes
Eu sinto dentro de mim a solidão cravada
Como punhais afiados no meu peito aflito...

Pesam como chumbos a solidão que a noite
Trás, impiedosa, justa e melodramática
Que deixa escutar os gemidos que estremecem
O nosso medo da nossa incompreensão...

Mas a solidão também é justa e boa
Quando nos deixa descansar em seus braços
Refletir nossos erros e nossas metas
Para que um dia não sinta mais a solidão revoltada

É justa a minha solidão, mas será justa da criança
Que um dia foi abandonado? A Do meu velhinho?
Aquela que esquece na garrafa atirada na rua
Entre passeios, chuva e degradação da vida...

Ou aquela que aquela mulher que vende seu corpo
Entre lagrimas de repudio, nojo, mas de necessidade
Para a fome matar, a fome dos infelizes e solitários
Que a própria solidão arrasta para mundos incompreendidos...

betimartins

Foto de Odir Milanez da Cunha

O TREM DO TEMPO - POEMA

O TREM DO TEMPO
Odir, de passagem

O que é tempo, afinal?
Sequência de sombra e luz,
O madeiro de uma cruz
começo, meio e final.
É a história no jornal
que na memória nos vem.
A crença de ir além
desde o tempo de criança,
tendo certa semelhança
com uma viagem de trem.

Começa bem vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade.

Se não quebra ou descarrilha,
vai maquinando a missão.
Estação por estação,
sem cometer desatino,
lá vai o tempo criança
carregado de esperança
rumo às rotas do destino!

Quando chega ao entroncamento,
a rota vai permutando,
vai mudando o pensamento
e a carga, de vez em quando.

O trem agora é capaz
de correr mais livremente.
Ele agora é um rapaz,
tem a vida pela frente.
Leva sonhos de futuro,
leva um pouco de saudade
e, enquanto na vida passa,
dos túneis clareia o escuro
e escurece a claridade
nas cortinas de fumaça.

Lá vai o trem em seu leito
de trilhos presos ao chão.
Ele agora é homem feito
e leva, em cada vagão,
angústias, desilusão,
pressa, preço e qualidade,
nervosismo, ansiedade,
disputa, perda e vitória.
Planos prontos na memória,
a despesa, o capital,
temores de não dar certo...
Vai o trem chegando perto
da estação principal.

Muda o trem de maquinista.
Agora é um homem maduro
que tem pressa no presente
e o presente por futuro!

Da carga que o trem escolta,
já de volta no caminho,
vai de esperança um pouquinho,
vai um vagão de revolta.
Mas leva, noutros vagões,
as emoções, os louvores,
tramas de muitos amores,
prosas, versos e canções,
discursos, loas e chistes,
sentimentos de saudade
dos pensamentos entregues
aos alegres dias tristes,
aos tristes dias alegres!

Chega o trem ao seu final,
sem mais nenhum contratempo.
Um novo apito é o sinal,
aval para o trem do tempo
retomar a sua andança
como se fosse criança:
começando, vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade...

JPessoa/PB

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "TRISTES PASSOS"

"TRISTES PASSOS"

Mais um verão...
Olho para o horizonte e ele parece estar mais perto...
Cerro os labios e ouço a batida forte do meu coração...
Ja não sei para onde andar ao certo!!!

Muitas coisas se passarão desde o ultimo verão...
Embora ainda sinta falta estou vivendo...
Não sei como dominar minha fragil emoção...
Mas aos poucos estou melhorando!!!

Mais um verão...
E continuo a caminhar...
Outros e outros virão...
Mas não mas me verão chorar!!!

Voce é apenas uma lembrança...
Cada dia menor...
Hoje sinto falta de ter esperança...
Mesmo assim estou bem melhor!!!

Mais um verão...
E sua imagem sumiu no horizonte...
Me deparei com esta realidade de pura resignação...
Me achei melhor que antes!!!

Meus passos antes tristes e pesados...
Agora fluem melhor ao andar...
Não tenho mais aquele andar cansado...
Acho que no proximo verão posso arriscar de novo amar!!!

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