Trágicos

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Nome da Amizade

Amizade é uma coisa espontânea e esparsa. Acontece algumas vezes na vida de uma pessoa, e por parcas vezes também, só por uns momentos. Amizade se cria de pouco, por bobagens, por detelhes ignorados nas explicações babacas que os vigaristas dão do destino. A amizade, impertinente ao egoísmo, quebra espelhos trágicos, fragiliza mentiras que de tão ridículas parecem mesmo ridículas, dificulta a existência da distância, da saudade, da morte, de toda e qualquer situação que te irritou e você declarou. A amizade é o cobertor dos dias frios da vergonha alheia, própria, terceirizada, da rua que nos soca migalhas que sequer pedimos. Amizade vem de mansinho, quando a gente menos percebe, quando menos persegue, quando menos dá valor. A amizade, que é cantada por toda a jovem américa, que segue nos bailes da vida juntando trocados que os bêbados jogaram-nos de tão loucos, não cabe num poema ou só num dinheiro emprestado, que eu sei que você nunca vai devolver, e nem eu. A amizade é uma atitude que de tão suicida se torna vivaz, que de tão impensada se torna fundamental, que traz adrenalina pura em um mundo já muito cruel, que de tão boa é mais perigosa que saltar do precipício com a corda no pescoço.

Eu sou seu amigo, e não precisa admitir. Eu sou seu amigo, e não precisa retribuir. Eu te amo loucamente mesmo que não diga o meu nome.

Foto de Matt 667

A Visão Pelo Tempo.

''Tempos... O que são eles de verdade? Dez de a criação do mundo e o que chamamos de vida temos um tempo nessa terra, para algumas pessoas o tempo é muito rápido e para outras nem tanto, muitas vezes deixamos de fazer certas coisas que poderiam mudar nossa vida, muitas vezes deixamos de lado o que mais amamos para não ferir alguém, e muitas vezes... perdemos o que é mais de precioso para nós, por um ato mal pensado ou talvez por decisão própria que não levasse a situação a caminhos trágicos, com o tempo você desvenda sua vida, você a faz do jeito que quer, e é ai que todos nós passamos a evoluir de uma forma única, com nossa própria personalidade, mas eu garota, eu me dedico a cada minuto em que escrevo, pois o meu tempo que passei em toda minha vida, foi em um lugar onde as pessoas achavam que sabiam de mais e por esse fato, achavam que podiam pisar nos sentimentos de quem ou qualquer coisa em seu caminho, não parece, mas sofri e sofro diariamente com isso, não são grandes os atos que precisamos mostrar para que a nossa imagem se prevaleça maior, mas não ha nenhum ato gigantesco que mude esse pensamento infantil, garota, eu aprendi esses fatos com uma perfeição maior porque foi contigo que eu passei a ver como uma pessoa age por um sentimento forte, e através de suas imagens, de seu jeito de ser, de seu passado comigo, que me fez ter a expiração de dizer tudo o que sinto, de formalizar cada palavra de um jeito único meu, garota, são através da cor brilhante de seus olhos negros, de seu sorriso ardente e do seu jeito único de ser, que deu a cor a meus sentimentos, e as coloquei em cada pensamento dessas palavras, porque hoje não sei se temos a mesma força daquele laço sentimental, mas não deixo de pensar em ti por nenhum segundo, porque garota, porque eu sempre sabia que você estava aqui me aconfortando, me fazendo rir, mesmo a uma grande distancia, eu sentia que você estava ao meu lado me dando esse prazer, e por isso eu digo garota..., os tempos passam, mudam e constroem novos caminhos, mas eu jamais apagarei o caminho que percorri contigo, porque foi nele que eu senti a maior felicidade que um ser humano possa ter... eu te amo garota, de uma forma mágica, onde somente os verdadeiros sábios do grande sentimento chamado amor possam entender <3’’

Foto de Zinara

Anjos Perdidos

Peças quebradas
Fantoches manipulados
Enganados, magoados

São Anjos perdidos?!

Solitários entre quatro cantos
Sem alegria, sem alma,
Inocentes sacrificados pela dor

São Anjos perdidos?!

São cenário de uma infância:
Carências, necessidades,
Desejos, sonhos, alegrias
Tudo como lixo

São Anjos Perdidos?!

Negros, Brancos: excluídos!
Gestos Trágicos,
Vitimas lesadas pela ignorância

São Anjos Perdidos?!

Tristes, pálidos, maltratados
Abandonados, caídos, esquecidos

São Anjos perdidos?!

Desconhecem a doçura do coração
A amizade incondicional
E o carinho silencioso

São Anjos Perdidos?!

Vitimas da sociedade injusta
Privados do mínimo
Destinos já traçados
Sem esperança alguma
Apenas duras, miseráveis rotinas
Nas ruas das lamentações

São Anjos Perdidos?!

A culpa é de quem?
Minha?
Tua?
Nossa?

Olhares cristalinos
Há espera de serem correspondidos
O peito já não sente
Não tem quem a alma aqueça

São Anjos Perdidos?!

Há Gritos constantes
Há pessoas indiferentes
Para quê, esconder?
Se ninguém te vê!
Anjo Perdido
Lembra-te das tuas asas e
Não dos teus pés descalços

São Palavras cansadas,
São sonhos quebrados
Chamam-se Anjos Perdidos

Vitimas da inconsciência do homem

Tristes raízes
Sem rosto, sem nome
Apenas Tristes Anjos Perdidos?!

28/Setembro 2008

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

Foto de Mentiroso Compulsivo

AUSÊNCIA

AUSÊNCIA

Agora que deste lugar parti
Como dói a ausência do nada
Como é triste sentir-me assim
Neste silêncio oco e desumano!

Trago comigo apenas a lembrança
Do enlaçar das mãos dos momentos passados
Nas teclas pousadas no meu teclado
Dos meus dedos, na noite tardia, cansados
Soltando palavras ao vento por entre o lamento
Dos amigos que aqui criei e deixei
Como quem acaricia duas pétalas de rosa
Manchadas de rubra cor, na manhã silenciosa.

Ah…! Como a noite pesa e não passa,
Como dói o imenso vácuo dos sentidos
Que aos olhos cansa e aos ouvidos ensurdece,
Que estraçalha os nervos rendidos
E dá vida e voz ao irreal que permanece…!

Se soubesses voz daí…
Se pudesses sentir a marcha cansada
Do silêncio escorregando nos degraus da escada!
Se pudesse ouvir o diálogo absurdo entre mim e ele
Ele, ele silêncio doloroso e lento
Que vem abraçar agora o canto a onde me sento
E povoa de rumores trágicos e cores de verde fel
As sombras mortas-vivas talhadas sem cinzel!

Das paredes húmidas escorrem pesadelos
Flutuam mistérios em cada canto,
Espíritos tristonhos vagueiam errantes
Voláteis, etéreos, sinistros, ululantes
Em risadas escarninhas de timbres funéreos.

Lá longe, na praia
O som cavo da onda desmedida
Emudece o grito metálico da ave ferida
E o uivar dos cães nesta noite fria

Já não sei
Já não consigo diferenciar o real da Ilusão:
- Egoísta, reparto comigo o caos
Buscando refugio onde não existem laços
Numa voz gelada, oca e vazia

Áh… ! Como queria sentir de novo
O calor das palavras que me faltam agora
Mesmo quando ninguém está aqui comigo!

As horas vão passando, amargas,
Marcadas pelo tic-tac do relógio
E lá fora
Embalado pelas copas das amendoeiras
O nevoeiro agita-se
E descobre o desenho informe
Numa nuvem perdida na maré doirada
- Eu te saúdo nuvem alada, mensageira
Que anuncias risonha a chegada
Duma nova e sempre querida madrugada.

Jorge Oliveira

Foto de Paulo Gondim

Meus medos

MEUS MEDOS
Paulo Gondim
07/07/07

Todos os meus medos sempre foram assim
Grandes, imensos, trágicos, insuperáveis
Independente da idade.
Foi assim quando criança
Passei por toda a infância
Nessa dura crueldade

Tornei-me jovem, me fiz forte
Achei que tudo mudaria
Meu temor terminaria

Adulto estou, nada mudou
Meus medos continuam
Como sentinelas, postos
Um a um a me espreitarem
Não me deixam, não descansam
Prontos a me vigiarem

E continuam do mesmo tamanho
Medos simples, estranhos
Sempre os mesmos medos
A me enclausurar a alma
Que me faz perder a calma
Nessa angústia incontida
De estar sempre aflito
Medo de mim, medo da vida

E meus medos me seguem
Como parte de mim
Vejo-os sempre, como visagem
Como fantasmas, vultos
Como sombras em minha viagem

Foto de Homem Martinho

Blog pessoal de Homem Martinho

Olá a Todos:

Amigos:

Tenho recebido, nestes ultimos tempos, algumas manifestações de solidariedade por parte de muitos dos utilizadores deste site, solidariedade essa motivada por trágicos acontecimentos que se atravessaram na minha vida, mas essa mesma vida continua e por isso desejo agradecer essa mesma solidariedade.
No meio destas manifestações de solidariedade tenho recebido igualmente algumas manifestações de desagrado, algumas repito, pelo facto de eu ter deixado utilizar o meu blog pessoal, quero dizer que esse meu blog pessoal era um blog que me ligava muito à minha familia, assim neste momento resolvi abandoná-lo e criar um blog novo, o endereço é:
dhomemmartinho.blogs.sapo.pt
é neste novo blog que irei começar a postar algumas das minhas escritas.
Também quero dizer às pessoas, amigos, que me aconselharam a sair do poemas de amor por suspeitarem de que existem aqui muitos joguinhos de influencias que eu também já senti isso, já comentei isso com outros utilizadores, mas, muito sinceramente, neste momento não o sinto, no entanto mesmo que o sentisse, eu, não lhe viraria as costas, essa não é a minha forma de estar na vida.
Quanto a voltar ao site onde escrevia anteriormente está fora de questão, combati esses tais joguinhos e só saí quando entendi que poderia ser mais util aos utilizadores honestos não estando lá, pois assim deixaria, deixariamos, o espaço todo para os narcisistas do site.
Repito o meu novo blog:
dhomemmartinho.blogs.sapo.pt

obrigado a todos.

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